A CSN Mineração (CMIN3) cortou as projeções de investimentos (Capex) para o período entre 2025 a 2030 em 13,7%, na comparação com a estimativa anterior entre os anos de 2023 e 2028, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (11).
Com isso, o valor passou de R$ 15,3 bilhões para R$ 13,2 bilhões. Os gastos referem-se à fase 1 do projeto de adição de capacidade.
Além disso, a subsidiária da CSN (CSNA3) revelou a substituição da projeção de volume de produção e compras de minérios de terceiros para um patamar entre 42 e 43,5 milhões de toneladas (mton) em 2025, 43,5 a 47,5 (mton) nos anos de 2026 e 2027, 50 a 55 mton em 2028, 55 a 60 mton em 2029 e 60 a 65 mton em 2030.
A projeção de custo C1 foi estimada em um patamar entre US$ 21,5 por tonelada e US$ 23 por ton em 2025.
Substituição da projeção de CAPEX de expansão de um patamar de R$ 15,3 bilhões no período de 2023-2028 para um patamar de R$ 13,2 bilhões no período de 2025-2030, relativos à fase 1 do projeto de adição de capacidade.
Rating
A Standard & Poor’s rebaixou, na semana passada, o rating da CSN Mineração para ‘brAA+’, acompanhando a ação sobre a controladora. Apesar disso, a subsidiária continua sendo uma das principais geradoras de caixa do grupo.
A venda de uma participação de 11% na CSN Mineração, por R$ 4,4 bilhões, ajudou a aliviar a alavancagem no curto prazo, mas a S&P destacou que a empresa enfrenta volatilidade no setor de mineração e desafios relacionados à alta dívida nominal.