A construtora Cury (CURY3) divulgou sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre de 2024, destacando níveis recordes de geração de caixa ajustada e um robusto banco de terrenos, conforme análise do Itaú BBA, assinada pelo analista Daniel Gasparete. O banco reafirmou sua recomendação de “outperform” (desempenho acima da média), equivalente a “compra”, com preço-alvo de R$ 25 por ação.
Segundo Gasparete, os números operacionais da construtora para o período foram positivos, com forte geração de caixa, resultado das novas regras da Caixa sobre o prazo de pagamento após a transferência das unidades. A construtora também manteve um ritmo estável de lançamentos e vendas, controlando as taxas de cancelamento.
O destaque para a geração de caixa recorde e o desempenho acima das expectativas nos lançamentos pode surpreender positivamente os investidores, o que poderia abrir espaço para pagamentos de dividendos maiores que o esperado ainda este ano.
Crescimento em VGV
Nos principais resultados, os lançamentos, considerando a participação da companhia, somaram um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,5 bilhão, representando um crescimento de 87% em relação ao período homólogo e uma queda de 10% em relação ao trimestre anterior, superando as expectativas do mercado. As vendas líquidas aumentaram 56% na comparação anual, mas recuaram 17% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 1,36 bilhão.
O banco de terrenos da Cury alcançou R$ 19,5 bilhões, um aumento de 65% na comparação anual e 11% em relação ao trimestre anterior, consolidando as bases para o crescimento futuro da companhia. A geração de caixa ajustada atingiu R$ 200 milhões no trimestre, um aumento de 45% em relação ao segundo trimestre e de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Itaú BBA espera uma reação positiva do mercado e reitera sua visão otimista sobre o papel, que está sendo negociado a cerca de 8 vezes o múltiplo de preço sobre o lucro (P/L) projetado para 2025.
Veja o comunicado da Cury
