O Santander reiterou sua recomendação de compra para as ações da Cury (CURY3), fixando um novo preço-alvo de R$ 32 para 2025, acima do preço-alvo anterior de R$ 27 para 2024. A decisão do banco é baseada em uma série de fatores que destacam a forte posição competitiva da Cury, sua capacidade de crescimento e o sólido retorno esperado para os investidores.
O novo valor indica um potencial de valorização de 37%.
Os analistas do Santander, Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, explicaram que a Cury se destaca por sua “força de vendas diferenciada e pipeline de projetos em áreas centrais de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)”. Eles também ressaltaram o “robusto dividend yield de 8,1% estimado para 2025”, que coloca a Cury em uma posição favorável frente aos seus pares do setor.
Outro ponto de destaque na análise do Santander é o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) estimado para 2025, que chega a “aproximadamente 60%”. Esse elevado ROE, combinado com um crescimento esperado de lucros que supera o dos concorrentes, com um CAGR de 28% em três anos, justifica em parte o prêmio de 30% no valuation da Cury em relação aos seus pares.
O banco também elevou as estimativas de lançamentos da Cury para R$ 7 bilhões em 2025, reconhecendo a “impressionante força de vendas” que a empresa demonstrou ao longo do ano. Além disso, o Santander acredita que a alta administração da Cury está preparando a empresa para atingir um patamar de operações de R$ 8 bilhões por ano até 2026.
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Apesar dos riscos potenciais, o Santander destaca que a engenharia da Cury está bem posicionada para suportar um crescimento maior. O VP de Engenharia da Cury, Paulo Curi, prevê que a empresa “deve ultrapassar aproximadamente 40 mil unidades em produção durante 2025”, e está confiante de que a divisão de engenharia pode sustentar um crescimento de até 25% ao ano, sem comprometer a eficiência.
Essa visão otimista é sustentada pelas vantagens competitivas da Cury, incluindo “melhores controles do que os pares” devido à concentração de operações em apenas duas áreas metropolitanas, além de investimentos contínuos em pessoal e inovação. O relacionamento de longa data com contratados também é um fator que ajuda a mitigar potenciais escassez de mão de obra.