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Custo da mão de obra nos EUA sobe 3% no 4º tri de 2024

O aumento de 3,0% nos custos unitários da mão de obra no quarto trimestre de 2024 ficou abaixo das projeções

por Redação Dinheirama
EUA

Os custos unitários da mão de obra nos EUA subiram 3,0% no quarto trimestre de 2024, abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 3,4%.

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O resultado foi influenciado por um aumento de 1,2% na produtividade do setor não agrícola, que ajudou a mitigar parte da pressão sobre os custos trabalhistas.

A alta de 4,2% na compensação horária também contribuiu para o crescimento dos custos unitários, mas em ritmo mais lento que nos trimestres anteriores.

No acumulado do ano, os custos unitários avançaram 2,7%, indicando uma desaceleração gradual nas pressões inflacionárias relacionadas ao mercado de trabalho.

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Setor manufatureiro no Eua

Custos unitários refletem ganhos de produtividade. Os custos unitários da mão de obra aumentaram 3,0% no 4T24, informou o Bureau of Labor Statistics. A produtividade no setor não agrícola cresceu 1,2%, reduzindo parte do impacto da alta de 4,2% na compensação horária. Esse equilíbrio ajudou a conter pressões inflacionárias no curto prazo.

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Expectativas superestimadas pelos analistas. Analistas consultados pela FactSet previam alta de 3,4% nos custos unitários, acima do resultado real de 3,0%. A diferença pode ser atribuída aos ganhos inesperados de produtividade, que surpreenderam positivamente e aliviaram preocupações sobre pressões inflacionárias mais intensas no mercado de trabalho.

Comparação anual mostra desaceleração. No último ano, os custos unitários cresceram 2,7%, destacou o relatório. Esse ritmo é inferior ao observado em períodos anteriores, indicando uma tendência de moderação nas pressões salariais. A combinação de maior produtividade e controle de custos tem sido crucial para essa desaceleração.

Impacto setorial variado no 4° tri. No setor manufatureiro, os custos unitários aumentaram 3,3%, com destaque para o segmento durável, onde a alta foi de 5,7%. Já no segmento não durável, os custos subiram apenas 1,2%. Essas variações refletem diferenças na dinâmica de produção e horas trabalhadas entre os subsetores.

Perspectivas para 2025 apontam estabilidade. A tendência é de estabilidade nos custos unitários em 2025, afirmam especialistas. Com a produtividade mantendo ritmo sólido e a compensação horária sob controle, as empresas podem evitar repasses significativos ao consumidor. Isso reforça a visão de que a inflação relacionada ao mercado de trabalho seguirá moderada.

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