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Demanda por seguros deve crescer no Sul, aponta BB Seguridade

Boa parte da safra de soja da região já foi colhida e em outras culturas a exposição da BB Seguridade é muito baixa, diz executivo

por Reuters
3 min leitura
Vista aérea de pessoas em botes buscando por pessoas isoladas em meio à inundação na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul

A BB Seguridade (BBSE3) não espera que as chuvas que destruíram cidades no Rio Grande do Sul tenham efeito significativo em seus resultados nos próximos trimestres, diante da baixa contratação de seguros de propriedade na região Centro-Sul.

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“Não esperamos nenhum tipo de impacto material desta catástrofe no nosso resultado”, disse o diretor financeiro da companhia, Rafael Sperendio, em conferência com analistas.

Segundo ele, boa parte da safra de soja da região já foi colhida e em outras culturas a exposição da BB Seguridade é muito baixa.

“Em termos de sinistros, esse evento tem concentração em estruturas físicas, como instalações, armazenagem, edifícios, mas infelizmente a cultura de proteção é pouco difundida”, disse o executivo.

Sperendio afirmou que atualmente os seguros residenciais não chegam a 10% do total de prêmios da BB Seguridade “e o Sul é uma fração desta pequena parcela”.

O executivo, porém, afirmou que a demanda por seguros deve crescer no Centro-Sul, mas ainda é cedo para se fazer projeções, pois há incertezas sobre o espaço no orçamento das famílias para isso.

Resultados da BB Seguridade

 A BB Seguridade teve lucro líquido de 1,84 bilhão de reais no primeiro trimestre, expansão de 4,7% sobre o mesmo período do ano passado, informou o braço de previdência e seguros do Banco do Brasil nesta segunda-feira.

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O desempenho foi obtido apesar de uma queda de 34,7% no resultado financeiro, para 220,9 milhões de reais, em meio à redução da taxa Selic e performance negativa de marcação a mercado diante da abertura na curva de juros futuros.

A companhia, no entanto, se manteve à frente das previsões para 2024, com um resultado não decorrente de juros crescendo 10,9% no primeiro trimestre, para 2,36 bilhões de reais, ante estimativa anual de alta no intervalo de 5% a 10%.

Já os prêmios emitidos subiram 15,3% ante faixa de previsão de crescimento de 8% a 13%, para 4,3 bilhões de reais. A empresa afirmou ainda que as reservas de previdência cresceram 15,2%, além do intervalo de avanço no ano de 8% a 12%.

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