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A diferença dos juros de cheque especial entre bancos

por Willian Binder
3 min leitura

A diferença dos juros de cheque especial entre bancosCheque especial é um assunto recorrente no Dinheirama. Sempre procuramos alertar os leitores sobre os perigos do uso do cheque especial como complemento de renda. Recentemente, publicamos a notícia de que os juros do cheque especial podem chegar a impressionantes 138,5% ao ano.

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Hoje a notícia não é menos importante: o cheque especial chega a variar 173% entre os bancos, segundo levantamento feito pela reportagem do R7 com taxas mensais cobradas pelas principais instituições do varejo brasileiro.

A Caixa teve o menor valor (3,94% ao mês) entre as instituições pesquisadas – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Citibank, Itaú-Unibanco, HSBC, Safra e Santander. As informações foram repassadas ao Banco Central pelos bancos.

Coincidentemente, publicamos no mês passado um levantamento de tarifas bancárias onde a Caixa se destacou justamente por ser a instituição financeira com tarifas mais baixas. No entanto, ela está sendo acusada de praticar venda casada pelo Ministério Público do Espírito Santo.

As taxas mais caras e mais baratas

Enquanto a Caixa registra a menor taxa cobrada do cliente que recorrer ao cheque especial, o Citibank tem a taxa mais cara, anotando 10,76% ao mês. Outros bancos pesquisados praticam taxas acima de 8%:

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  • Santander (9,81%)
  • HSBC (9,39%)
  • Bradesco (8,20%)
  • Safra (8,14%)
  • Itaú-Unibanco (8,06%)

Junto com a Caixa, o Banco do Brasil também cobra uma taxa abaixo dos 8%, com taxa mensal de 4,97%. Coincidência ou não, as duas instituições financeiras são públicas, enquanto as outras analisadas são privadas.

O levantamento do R7 ressalta que as taxas acima são uma média e podem ser mais baixas, de acordo com os relacionamentos dos clientes com o banco.

Outro lado

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também ressalta o funcionamento do cheque especial como um “saldo extra”, já que fica disponível ao cliente a qualquer momento. A federação aponta que o uso desse artifício é recomendado em situações de emergência.

“Manter essa linha tem um custo para os bancos. Por isso, os juros do cheque especial são mais altos do que a taxa de outras modalidades de crédito”, lembra a Febraban.

Mantenha-se informado

A utilização do cheque especial merece cuidado e atenção. É por isso que o Dinheirama publica artigos que auxiliam você a criar um planejamento financeiro, segui-lo e encontrar um caminho que seja livre de cheque especial, compras a prazo, financiamentos, empréstimos e etc.

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Fonte: R7. Foto de freedigitalphotos.net.

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