Saudades de meu avô! O cara era uma fonte inesgotável de sabedoria e, claro, uma excelente companhia!
Desde pequeno, eu não entendia direito porque pessoas a nossa volta que “aparentemente” tinha grana viviam reclamando e, meu velho avô, vivia de forma tão espartana, se tinha condições para ter, digamos, mais conforto.
A resposta dele era sempre a mesma: “dinheiro não leva desaforo”. Assumo que no início eu não entendia isso direito. E, calabrês que era, sua paciência para explicar era mínima.
O mais perto que ele chegou de se fazer mais claro foi dizer que “se pagamos mais por alguma coisa que possua um similar mais barato, é burrice, pois vai faltar dinheiro para outras coisas”.
Na prática
Já tratei aqui do “consumo por status” e outras questões que levam ao “mau uso do dinheiro”. A questão central é que, as pessoas não entendem porque não “sobra dinheiro”, porém, não tratam o assunto com o devido respeito.
O que isso quer dizer? Simples: evitar desperdícios. Um exemplo clássico são as “assinaturas” de serviços como TV, Internet e celular. A maioria das pessoas “subutiliza” pelo menos um deles.
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Se você tem um pacote de internet muito maior do que você consome, isso significa que está, literalmente, jogando dinheiro no lixo todos os meses. E o mesmo serve para o resto.
De pouco em pouco, seu orçamento fica comprometido, sem que você sequer perceba. Na caça às “grandes despesas” você não se dá conta de que a soma das pequenas torna-se um grande problema: R$ 10 aqui, cinquentinha ali e a coisa vai virando um monstro incontrolável.
Viver é importante, mas não a todo custo
Você que me acompanha sabe como prezo o dia de hoje, afinal, amanhã é só uma ideia. Mas muita gente, na ânsia de fazer o máximo hoje, acaba entrando em problemas financeiros sérios.
A velha ideia do “eu mereço” faz com que a vida ganhe contornos dramáticos e a ressaca após a festa fique insuportável.
Festejar é ótimo! Aproveitar a vida é fundamental. Mas não é melhor pequenas comemorações sempre que possível, do que uma festa de arromba que te leve a falência?
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É possível aproveitar a vida sem derreter todos seus cartões, zerar seus investimentos e se endividar para isso.
Não, amigo, você não precisa fazer enxoval em Miami, ter o carro da moda e nem morar em um imóvel bacanão só porque todos seus amigos fazem isso. Aliás, não se compare, você não conhece a realidade de cada pessoa, só o que elas mostram.
Conclusão
Viva dentro de sua realidade, sempre! Pouco importa o que o senso comum diga, a melhor coisa do mundo é dormir tranquilo e ter dinheiro para os “dias de frio”.
Vai parecer piegas, mas é uma verdade incontestável: “as melhores coisas da vida são grátis”. Por isso, não se engane com falsas promessas de uma sociedade viciada em imagem. Nada é melhor que curtir um bate papo com as pessoas que gostamos.
Dito isso, mais carinho com sua carteira, pois, se chutar o dinheiro, tenha certeza, ele não volta tão fácil. Um abraço e até a próxima!
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