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Não é o dinheiro que é pouco. Você é que gasta demais!

por Renato De Vuono
3 min leitura
Não é o dinheiro que é pouco. Você é que gasta demais!

Há uma frase recorrente em nossas vidas que é: “minha renda não dá”, “‘é impossível viver com o que ganho” e por aí vai. Eu mesmo já estive nesse time. Isso até perceber que, mais importante do que quanto ganho, é como gasto, como explorei neste vídeo com o amigo Giovanni Coutinho:

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Claro, a maioria de nós não tem a renda que gostaria. Mas há uma tendência crônica de se viver acima das possibilidades. E como isso? Sempre usando dos gatilhos mentais para burlar a lógica (lembra do “eu mereço?).

Um elefante dentro de um fusca

Querer encaixar algo enorme dentro de algo pequeno é fisicamente impossível. Um dos únicos lugares onde isso existe é nas finanças. Afinal, o dia que inventaram o “crédito”, isso passou a ser possível.

E assim, orçamentos inflados são “encaixados” em rendas que não correspondem a realidade. O resultado: um dia o “fusca vai explodir”. Isso quer dizer: dívidas impagáveis, nome “sujo” e todo o pacote conhecido de quem gasta mais do que pode.

Por isso, é fundamental conhecer profundamente sua renda e seus gastos, para viver dentro de suas possibilidades.

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Não minta para si mesmo

Se sua renda é X, você precisa viver dentro dela. Não interessa o quanto goste de frequentar restaurantes caros, ou vestir roupas de grife. Como disse em outro texto, “dinheiro não leva desaforo”.

Por isso, mentir para si e se endividar para manter um padrão de vida acima de suas possibilidades é, além de prejudicial a você mesmo, uma tremenda burrice.

Se “o dinheiro não está dando”, elenque todos os seus gastos e, comece a cortar. Primeiro as coisas “pequenas”, que são grandes vilãs (TV por assinatura, celulares, internet, só para começar) e vá subindo.

Não se engane: pode ser que você tenha que optar por ter um carro mais barato e, até, mudar-se de casa. Pode ser que, inclusive essas coisas, estejam fora de suas condições atuais. Ficar apegado, só vai levá-lo mais rápido para o buraco.

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Conclusão

Apego é algo perigoso muitas vezes. Leva as pessoas a terem um julgamento viesado da vida. Cria dificuldades para “seguir adiante” frente a decisões óbvias, mas que mexem na “zona de conforto”.

É a velha estória do capitão que morreu abraçado ao seu navio que afundava. Você não vai querer ser esse cara, vai? Por isso, se é para apegar-se em algo, apegue-se na racionalidade de viver mais simples, porém, com a cabeça tranquila.

Lembre-se: não é a economia que deve se adaptar a você, e sim, você a ela. Não seja mais uma vítima de si mesmo. O desapego de hoje pode significar a realização de um sonho amanhã.

Grande abraço e até a próxima!

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