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Direcional: lucro líquido operacional vai a R$ 135,1 mi no 2º trimestre

A receita operacional líquida somou R$ 844 milhões, crescimento de 39,4%, em decorrência do aumento nas vendas de imóveis e evolução das obras

por Estadão Conteúdo
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No setor imobiliário, uma das leituras é de que a mudança pode inviabilizar o uso do FGTS no financiamento de moradias populares (Imagem: Reprodução/Facebook/Direcional)

A Direcional (DIRR3) apresentou lucro líquido operacional de R$ 135,1 milhões no segundo trimestre de 2024, montante 86,9% maior do que no mesmo período de 2023.

O critério ‘operacional’ exclui R$ 11 milhões de efeitos positivos da operação de swap de ações e outras despesas consideradas não recorrentes.

Sem isso, a companhia teve lucro líquido de R$ 146,2 milhões, o que representa uma alta de 40% na mesma base de comparação anual.

A melhora no lucro, independente dos critérios, decorre principalmente do ciclo de mais lançamentos e vendas da incorporadora, com subida de preços e manutenção de custos sob controle.

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Essa equação ajudou no aumento da receita e diluição de despesas, ampliando as margens.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 206,9 milhões, aumento de 56,8% na comparação anual.

A margem Ebitda ajustado foi a 24,5%, recuo de 0,1 ponto porcentual (p.p.).

A receita operacional líquida somou R$ 844 milhões, crescimento de 39,4%, em decorrência do aumento nas vendas de imóveis e evolução das obras. A Direcional destacou que esse patamar de receita foi recorde.

A linha de equivalência patrimonial (que apura os resultados oriundos de empreendimentos feitos em sociedade) gerou um ganho de R$ 19 milhões, alta de 61%.

A margem bruta atingiu a marca de 35,8%, alta de 2 pontos porcentuais. Já a margem bruta ajustada foi a 37,8%, aumento de 1,3 p.p.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 52 milhões, alta de 21%. Elas representam 4,4% da receita total, baixa de 0,8 p.p., isto é, houve uma diluição.

Por sua vez, as despesas comerciais foram de R$ 71 milhões, alta de 29%. Elas representaram 8,3% da receita, recuo de 0,5 p.p.

A linha de ‘outras’ trouxe uma despesa de R$ 17 milhões, que teve origem em provisões e despesas jurídicas, parcialmente compensadas por venda de participações.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas de natureza financeiras) ficou positivo em R$ 3,5 milhões.

A companhia reportou geração de caixa de R$ 219,0 milhões. Assim, encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 153 milhões. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) ficou negativa em 6,3%.

Desempenho operacional

Conforme já divulgado, os lançamentos da Direcional foram 9,9% maiores na comparação entre os segundo trimestre de 2024 e o mesmo intervalo de 2023, indo a R$ 1,197 bilhão.

Já as vendas líquidas subiram 71,7%, para R$ 1,260 bilhão, patamar recorde – reflexo das condições favoráveis do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e da estratégia da companhia de priorizar o giro dos ativos.

Veja o documento:

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