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Dívidas? Problemas financeiros? As melhores saídas são as mais simples

por Renato De Vuono
3 min leitura

Salve amigo! Você já ouviu a estória da “caneta da NASA”? Resumindo, ela fala de como a Agência Espacial Americana gastou milhões de dólares para desenvolver uma caneta que fosse capaz de funcionar no espaço. Já os russos… Usaram o lápis!

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Verdade ou não (embora exista a tal caneta que escreve de ponta-cabeça), isso ilustra a tendência que temos de complicar as coisas, o que significa mais trabalho, energia, tempo e, claro, dinheiro.

E o dinheiro não perdoa os requintes da complexidade humana. Se você tem dificuldade de simplificar, mas ainda não é endividado ou inadimplente, há uma grande chance de que isso venha a acontecer. Se você já está no vermelho e não simplifica, a tendência é piorar até a completa falência financeira pessoal.

Vamos ao bê-á-bá da simplificação:

O simples é mais barato, mas não necessariamente pior

Se o barato pode sair caro, o caro dificilmente sairá barato. Qualidade, valor e preço são coisas que nem sempre andam juntas. É natural pagar mais pela qualidade, mas quando o ágio é desproporcional, aí o nome é outro: status. E status, ao contrário, muitas vezes não é sinal de qualidade.

Leitura recomendada: A simplicidade e o seu papel na geração de riqueza

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Não existe gasto intocável

Da casa que você mora até o carro que dirige, tudo pode ser repensado, diminuído ou cortado. Se suas receitas estão menores que as despesas, tem coisas demais do lado de lá da balança.

A simplificação passa em focar nas soluções e nas idealizações. Afinal, quantas vezes você usou a piscina da sua casa desde que se mudou para ela? Dos 458 canais da sua TV, quantos você assiste de fato?

Menos é mais

Você não precisa ter todos os cartões de crédito do mercado, conta em 5 bancos diferentes além dos cartões de loja e “sei-lá-mais-o-quê”. Uma conta em banco e dois cartões (das duas principais bandeiras) são mais que suficientes e significativamente mais fáceis de ser controlar.

Além dos custos, a chance de você se perder em meio a tantas faturas e extratos é muito grande. Se você já se perdeu, procure consolidar sua dívida em um único lugar; aquele que te oferecer melhores condições.

Leitura recomendada: 5 lições que os superendividados precisam conhecer

Cartão de crédito não é brinquedo

Se para você, cartão e problemas financeiros andam de mãos dadas, então o dinheiro de plástico não é sua praia. Não precisa cancelar, porque ele é necessário para muitas coisas. No entanto, deixe-o em casa e pague as coisas em dinheiro.

Há uma função psicológica importante aqui: a maioria das pessoas que se enrola com cartão de crédito é porque “não sente” a sensação de gastar de fato quando paga usando o “dinheiro de plástico”.

Já o ato de pagar em dinheiro, e vê-lo sair, literalmente, de seu bolso tem esse papel educador, colocando um limite natural nos gastos. Cartão de débito tem essa função, desde que você não entre no cheque especial através de seu uso.

Você não precisa ser expert

Basta você saber exatamente o quanto você tem de receita mensal líquida (não se esqueça de subtrair impostos e demais descontos) e o quanto tem de despesas. Saber fazer “conta de mais e menos” e anotar tudo em um caderninho é mais do que o suficiente para isso.

Por fim, tenha sempre em mente que ser “simples não é ser simplista”. É conseguir fazer o melhor com o seu tempo e dinheiro, sem desperdiça-los. Aliás, esta é a palavra de ordem: ser simples é evitar desperdício.

Quem não desperdiça, pode poupar para os tempos mais turbulentos, que sempre virão. Não crie desculpas, crie bons hábitos. Grande abraço e até a próxima.

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