Às 12h30 desta quarta-feira, 6, quem digitasse a palavra “dólar” no Google (GOOGL; GOOG; GOOGL35; GOOGL34) iria se deparar com uma cotação de R$ 6,18.
Seria o valor nominal mais alto da história. Mas, na verdade, nesse horário a cotação real do dólar (USDBRL) era de R$ 5,7405, um valor inferior ao do fechamento da terça-feira (R$ 5,7484).
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O que provocou esse descasamento? Nem o Google sabia, no início da tarde. Depois de procurada pela reportagem, a empresa corrigiu a cotação, que, às 13h50, já aparecia como R$ 5,71.
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Depois disso, porém, retirou do ar a ferramenta. O Estadão voltou a questionar o Google, que respondeu, em nota: “Recursos da busca como o ‘câmbio de moeda’ são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível”.
O assunto acabou viralizando nas redes sociais. No X (antigo Twitter), se tornou um dos “trending topics”. Uma boa parcela dos comentários era de pessoas reclamando do valor da moeda americana.
No Instagram, o economista e ex-BBB Gil do Vigor também se manifestou sobre a suposta disparada do dólar: “O Brasil tá lascado”.
Muitos, porém, tentavam explicar que essa disparada não tinha acontecido de verdade. “Dólar não bateu 6 aqui. Não caiam na conversinha”, postou o gestor Sergio Machado.
(Com Estadão Conteúdo)