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Dólar à vista fecha em alta de 0,19%, a R$ 5,65 na venda

Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 5,6635 reais na venda

por Reuters
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Dólar

Após ceder durante a manhã, o dólar (USDBRL) virou para o território positivo no Brasil nesta sexta-feira, repetindo o roteiro de sessões anteriores, numa semana em que o fortalecimento do iene no exterior pressionou as divisas de países emergentes, como o real.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6583 reais na venda, em alta de 0,19%. Na semana, a divisa acumulou elevação de 0,96%

Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 5,6635 reais na venda.

A moeda norte-americana repetiu nesta sexta-feira o roteiro visto em algumas das sessões anteriores de queda ante o real pela manhã, mas alta durante a tarde.

Mais cedo o iene oscilava em baixa ante o dólar, o que reduzia as pressões recentes sobre moedas de países emergentes, como o real.

Além disso, os dados moderados de inflação nos EUA favoreciam o recuo dos rendimentos dos Treasuries, o que também trazia um viés de baixa para o dólar ante as demais divisas.

Indicador bastante observado pelo Federal Reserve na formulação da política monetária, o índice PCE subiu 0,1% em junho, depois de ficar estável em maio, informou o Departamento de Comércio.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o PCE teve alta de 0,2% no mês passado, de 0,1% em maio.

Economistas consultados pela Reuters previam que tanto o índice cheio quanto o núcleo subiriam 0,1% em junho.No período de 12 meses até junho, o índice de preços avançou 2,5%, de 2,6% em maio.

Notas de dólar
Notas de dólar (Imagem: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)

No entanto, ainda pela manhã o dólar migrou para o território positivo no Brasil, com as cotações sendo novamente afetadas, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, pela moeda japonesa, que passou a subir ante o dólar.

A alta do iene tem levado à desmontagem de operações de carry trade que envolvem a moeda japonesa e divisas de países emergentes, como o real.

No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real tem sido penalizado.

“A alta do iene é relevante, porque o real é muito usado para o carry, porque é muito líquido”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research.

Esta também foi a avaliação da gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi.

“A reversão das operações de carry cria movimentos que não são muito naturais. Não dá para isolar fatores, mas para esta semana é importante levar (isso) em consideração na alta do dólar”, disse Zogbi.

No fim da tarde, o dólar também subia ante o peso chileno, mas sustentava leve baixa ante uma cesta de moedas fortes. Às 17h19,

O índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas caía 0,03%, a 104,300.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional em leilão para fins de rolagem do vencimento de 2 de setembro de 2024.

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