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Dólar fecha estável em dia de alta no exterior e avanço do minério

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,1310 reais na venda, em baixa leve de 0,11%. Em maio, a divisa acumula queda de 1,19%

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)

Em mais uma sessão em que oscilou entre margens estreitas, o dólar (USDBRL) à vista fechou a quinta-feira muito próximo da estabilidade ante o real, após ter cedido de forma mais firme durante a manhã em função do avanço do minério de ferro no mercado internacional.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,1310 reais na venda, em baixa leve de 0,11%. Em maio, a divisa acumula queda de 1,19%.

Às 17h33, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5,1375 reais na venda.

Após registrar a cotação máxima do dia logo na abertura, de 5,1391 reais (+0,04%), o dólar à vista chegou a ceder de forma mais firme pela manhã, em meio à alta das cotações do minério de ferro, importante produto da pauta de exportação do país.

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Notícias de que autoridades da China, principal mercado consumidor de minério, estão considerando a compra pelo governo de imóveis não vendidos melhoraram as perspectivas de demanda pelo principal ingrediente da fabricação de aço.

O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 2,56%, a 881 iuanes (122,09 dólares) a tonelada.

O movimento do minério favoreceu a moeda do Brasil, um dos maiores exportadores globais da commodity. Às 9h47, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,1049 reais (-0,62%).

Essa queda da cotação também foi influenciada pela percepção, trazida por dados de sessões anteriores, de que o Federal Reserve terá espaço para fazer dois cortes de juros ainda em 2024.

Ainda durante a manhã, no entanto, o dólar se reaproximou da estabilidade, em sintonia com o ganho de força da moeda norte-americana também no exterior, após novos dados econômicos fortes dos EUA.

Notas de dólar (Imagem: REUTERS/Fayaz Aziz)
Notas de dólar (Imagem: REUTERS/Fayaz Aziz)

Os preços de importados dos EUA aumentaram 0,9% no mês passado, um salto que elevou os temores do mercado de que a luta do Federal Reserve para domar a inflação ainda não teria terminado e poderia atrasar os planos de corte juros. Foi o maior salto desde março de 2022, quando os preços de importados subiram 2,9%.

Profissional ouvido pela Reuters pontuou ainda que durante a maior parte do dia o dólar oscilou em margens bastante estreitas, com os investidores ainda cautelosos quanto à situação da Petrobras, cujo anúncio de troca de presidente deu impulso ao dólar na sessão anterior.

No fim da tarde, o dólar seguia em alta no exterior ante boa parte das divisas.

Às 17h32, o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas subia 0,29%, a 104,500.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

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