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Dólar cai 0,31% e fecha a R$ 4,85 à espera do Fed

“O movimento, em que o dólar caiu abaixo dos 4,85 reais, acompanha nitidamente o do dólar ante outras divisas de emergentes", diz analista

por Reuters
3 min leitura

Após ter cedido por duas sessões e ter ficado estável na sexta-feira, o dólar à vista emplacou mais um dia de queda ante o real nesta segunda-feira, em sintonia com o exterior, onde a moeda também caía ante outras divisas de exportadores de commodities, com investidores à espera das decisões sobre juros ao longo da semana.

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O dólar (USDBRL) à vista fechou o dia cotado a 4,8564 reais na venda, com baixa de 0,31%.

Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,38%, a 4,8620 reais.

O dólar cedeu ante o real por praticamente todo o dia. Às 9h02, pouco depois da abertura, a divisa à vista marcou a cotação máxima da sessão, de 4,8782 reais (+0,14%), para depois migrar para o território negativo. Às 15h02, a moeda atingiu a mínima de 4,8419 reais (-0,61%).

“O movimento de hoje (segunda-feira), em que o dólar caiu abaixo dos 4,85 reais, acompanha nitidamente o do dólar ante outras divisas de emergentes e exportadores de commodities”, comentou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital.

“Mas este movimento de queda do dólar está um pouco limitado, porque os investidores aguardam pelas decisões sobre juros no Brasil, nos Estados Unidos e em outros países”, acrescentou.

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Selic

Na próxima quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidirá sobre o novo patamar da taxa básica Selic, atualmente em 13,25% ao ano. Na curva a termo, a precificação atual é de 100% de chances de corte de 0,50 ponto percentual.

Já a decisão do Federal Reserve, também na quarta-feira, é vista como mais delicada. Embora o mercado precifique manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, há dúvidas sobre o que a instituição fará nos encontros de novembro e dezembro.

Profissionais do mercado acreditam que possíveis sinalizações do Fed para o futuro podem abrir margem para ajustes de preços nos mercados globais, incluindo o de câmbio no Brasil.

Em função desta expectativa pela comunicação do Fed, o dólar voltou a oscilar em margens bastante estreitas no Brasil. Da cotação máxima para a mínima nesta segunda-feira, a divisa à vista dos EUA oscilou apenas -0,74%.

No exterior, no fim da tarde o dólar seguia em baixa ante boa parte das moedas de emergentes ou exportadores de commodities e também cedia ante outras divisas fortes.

Às 17:29 (de Brasília), o índice do dólar (DXY) –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– caía 0,17%, a 105,080.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de novembro.

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