Em queda desde a abertura, o dólar (USDBRL) à vista renovou a mínima intradia, a R$ 5,8754 (queda de 0,85%) pouco antes das 11 horas desta sexta-feira, 24. O dólar para fevereiro também registrou mínima, a R$ 5,8800, com queda de 0,91%, às 10h52 (de Brasília).
O mercado de câmbio acompanha a fragilidade do dólar no exterior após os últimos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, de que preferiria não impor tarifas à China, afirma Jefferson Rugik, diretor da corretora Correparti.
Mercado erra ao ver dólar muito acima de R$ 6, diz Bank of America
O tom mais brando do republicano ameniza receios com a inflação americana e global, ao mesmo tempo em que Trump já está pressionando o Fed para continuar baixando juros, comenta.
Rugik identifica um movimento de venda da moeda americana por exportadores no mercado e uma tímida entrada de fluxo de investidor estrangeiro. Altas de petróleo e minério de ferro contribuem para a recuperação das divisas emergentes ligadas a commodities.
No caso do real, os dados mais positivos do setor externo brasileiro em dezembro colaboram para fortalecer a moeda.
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Recompra de dólares
O Banco Central deve recomprar US$ 17 bilhões este ano, como parte de leilões de linha realizados em novembro, dezembro e janeiro. A autoridade monetária promoveu dois leilões em novembro, no total de US$ 4 bilhões; cinco em dezembro, no total de US$ 11 bilhões; e dois em janeiro, no total de US$ 2 bilhões
A primeira data de recompra é em 4 de fevereiro, quando o BC deverá adquirir US$ 2 bilhões. Em 6 de março, a autoridade monetária deve comprar US$ 3 bilhões. Em 2 de abril, deverá recomprar US$ 4 bilhões, e, em 2 de julho, outros US$ 4 bilhões.
Em 2 de outubro, o BC deverá fazer a recompra de US$ 2 bilhões. Depois, vai adquirir US$ 1 bilhão em 4 de novembro, e mais US$ 1 bilhão em 2 de dezembro.