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Dólar sobe em sintonia com exterior e ainda sob efeito do Fed

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9669 reais na venda, em alta de 0,69%

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)

Assim como na última semana, o mercado brasileiro de câmbio seguiu sob a influência do exterior nesta segunda-feira, com as cotações reagindo à perspectiva de que o Federal Reserve manterá os juros mais altos por mais tempo nos EUA, o que fez o dólar à vista fechar em alta ante o real.

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O dólar (USDBLR) à vista fechou o dia cotado a 4,9669 reais na venda, em alta de 0,69%.

Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,67%, a 4,9685 reais.

Desde o início do dia, o principal fator de influência nos negócios globais era novamente o Fed, que na última quarta-feira anunciou a manutenção de sua taxa básica na faixa de 5,25% a 5,50%, como era largamente esperado pelo mercado.

Na ocasião, porém, o Fed adotou uma postura dura, com projeção de novo aumento de juros até o fim de 2023 e de uma política monetária mais apertada durante 2024.

A perspectiva de juros mais altos nos EUA já havia dado suporte ao dólar na última semana quando a moeda norte-americana à vista acumulou alta de 1,26% ante o real e seguiu fazendo preço nesta segunda-feira.

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Às 9:03 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,12%, a 4,8658 reais na venda (Imagem: Reprodução/Freepik/@rawpixel.com)
Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,67%, a 4,9685 reais (Imagem: Reprodução/Freepik/@rawpixel.com)

A divisa à vista marcou a cotação mínima de 4,9363 reais (+0,07%) às 9h20, mas depois foi renovando máximas até o pico de 4,9764 reais (+0,88%) às 13h55.

“O Fomc jogou para cima suas projeções para juros, e o mercado segue recalibrando, ajustando portfólio a esta leitura”, comentou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM.

“Desde o começo de agosto o mercado está com volatilidade mais elevada: ora olha o copo meio cheio, e compra mais risco, ora vê o copo mais vazio, e opera com a perspectiva de aumento de juros nos EUA”, acrescentou.

Nesta segunda-feira, ainda sob os efeitos da última decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed, o dia foi de “copo mais vazio”, com o dólar em alta ante praticamente as demais moedas fortes e ante as divisas de emergentes ou exportadores de commodities.

Às 17:12 (de Brasília), o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas subia 0,35%, a 105,950.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de novembro.

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