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Dólar tem pouca alteração com expectativa por Fed e dados de inflação dos EUA

Na última sessão, a moeda norte-americana à vista subiu 0,38%, a 4,9986 reais na venda

por Reuters
Dólar

O dólar (USDBRL) tinha pouca alteração frente ao real na manhã desta segunda-feira, conforme investidores voltavam seu foco para falas de dirigentes do Federal Reserve e dados de inflação norte-americanos para obter mais pistas sobre um eventual afrouxamento monetário nos EUA.

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Às 10h00(de Brasília), dólar à vista subia 0,08%, a 5,0024 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,22%, a 4,993 reais.

“Por aqui, agenda tem dados mais secundários, fazendo com que a sessão no exterior, em dia cheio de falas de diretores do Fed, defina a performance dos ativos”, disse Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Esta sessão trará comentários do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic; do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee; e da diretora do banco central Lisa Cook.

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11h10

Seus comentários virão depois da decisão do Federal Reserve de quarta-feira passada de deixar sua taxa básica inalterada com a projeção de que deve cortar os juros três vezes este ano. Essa indicação levou à recomposição das apostas de que o banco central norte-americano iniciará o afrouxamento monetário em junho, depois que uma visão mais pessimista havia minado a confiança do mercado nessa possibilidade.

O próximo grande dado que pode dar contribuição à narrativa de corte de juros pelo Federal Reserve em meados do ano é o índice PCE de inflação, que será divulgado na sexta-feira.

A expectativa é de alta de 0,3% em fevereiro sobre o mês anterior e de 2,8% na base anual, com analistas dizendo que qualquer número mais alto será considerado como um revés para as apostas de um corte de juros pelo Fed em junho.

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Enquanto isso, “a ata do Copom nesta terça-feira e o IPCA-15 de março são as principais notícias do mercado local”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank, acrescentando que a mudança no tom do Comitê de Política Monetária do Banco Central na semana passada foi fator positivo para o real.

O Banco Central do Brasil decidiu na semana passada fazer uma nova redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, a 10,75% ao ano, e encurtou sua indicação sobre cortes futuros ao citar uma ampliação de incertezas, afirmando que sua diretoria antevê corte na mesma intensidade apenas na próxima reunião, em maio.

Quanto maior o diferencial de juros entre Brasil e EUA, mais interessante fica o real para uso em estratégias de “carry trade”. Estas consistem na tomada de empréstimos em país de juros baixos e investimento desse dinheiro em mercados mais rentáveis, de forma que se lucra com a diferença de taxas.

Na última sessão, a moeda norte-americana à vista subiu 0,38%, a 4,9986 reais na venda.

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