A economia dos Estados Unidos criou 143 mil empregos em janeiro, em termos líquidos, segundo relatório publicado hoje pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam criação de 125 mil a 225 mil vagas, com mediana de 170 mil.
O relatório, também conhecido como payroll, é a principal métrica do mercado de trabalho dos EUA.
“De modo geral, é um resultado consistente com a dinâmica de pouso suave, com a manutenção da desaceleração da empregabilidade nos setores mais cíclicos, enquanto os setores de serviços mantêm uma dinâmica robusta”, afirma André Valério, economista sênior do Inter.
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Segundo ele, em termos de política monetária, é um resultado que não altera as expectativas desde a última reunião, com a incerteza sobre a implementação das tarifas por parte de Trump dominando o cenário. “Assim, caminhamos para uma nova pausa por parte do Fed na reunião de março, mas ainda com espaço para dois cortes ao longo do ano”, pontua.
Taxa de desemprego
A taxa de desemprego dos EUA caiu para 4% em janeiro, ante 4,1% em dezembro. O resultado contrariando expectativa de analistas, que previam manutenção da taxa em 4,1%.
O relatório, conhecido como payroll, também mostrou revisão dos números de empregos criados em dezembro, de 256 mil para 307 mil, e em novembro, de 212 mil para 261 mil.
Em janeiro, o salário médio por hora aumentou 0,48% em relação a dezembro, ou US$ 0,17, a US$ 35,87, variação que ficou acima da projeção do mercado, de alta de 0,3%.
Na comparação anual, houve ganho salarial de 4,1% no último mês, também bem acima da previsão de avanço de 3,8%.
O resultado de janeiro marca uma aceleração do salário médio por hora em relação a dezembro tanto na base mensal, como na anual.