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Educação Financeira: quanto mais cedo, melhor!

por Ricardo Pereira
3 min leitura

Educação Financeira: quanto mais cedo, melhor!O Brasil passa atualmente por um grande momento. Um momento ímpar, onde as pessoas começam a entender, algumas a duras penas, que o controle dos gastos em prol da realização dos sonhos é o que realmente funciona quando o assunto são as finanças da casa. Descobrimos, ainda que lentamente, que a independência financeira[bb] é viável e que gerações de endividados podem se transformar, com determinação e disciplina, em investidores. A verdade é que todos podemos transformar a preguiça em resultados, mas quanto mais cedo começar, melhor. Não é?

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Nestas semanas que antecedem o Natal, nosso foco está voltado para uma importante constatação: tudo Isso é possível desde que tenhamos a oportunidade de escolher. E, quando falamos em escolhas, falamos imediatamente de conhecimento, que, mesmo de forma indireta, está muito mais acessível. Existem bons livros, bons sites e blogs, boas revistas e etc.

Mas, ainda a despeito do quanto já melhoramos, ainda existe um gargalo que, no meu modo de ver, é o principal problema do país na gestão de milhares de “analfabetos” financeiros: falta o foco na educação financeira[bb] desde os primeiros contatos com a escola.


Há mundo perfeito?
Não é segredo pra ninguém que a educação no Brasil é algo quase surreal. O ensino funciona como a velha expressão prática do jeitinho brasileiro. Infelizmente, muitos professores “fingem” que ensinam e os alunos “fingem” que aprendem. Antes que eu seja bombardeado, é verdade que existem exceções e que o professor é, em geral, pouco valorizado.

Além disso, existe todo um sistema falho na educação básica, que não oferece condições mínimas nem para o aluno, nem para o professor. A verdade é que não existe mundo perfeito, mas existe a consciência que estamos longe do aceitável. Pensando nessa maneira, existem algumas boas iniciativas, infelizmente ainda isoladas, que buscam diferenciar e capacitar os alunos para a vida e para o mundo.

Oportunidades e diferenciais
Dentro dessa linha surge uma grande oportunidade de levar para a sala de aula o ensino e a prática da educação financeira, fazendo com que as crianças tenham acesso às práticas inteligentes de lidar com dinheiro, empreendedorismo, controle  e planejamento desde o ensino fundamental até a formação média.

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Cabe destacar que, justamente com este objetivo, encontramos um dos primeiros livros de educação financeira para crianças. Trata-se do livro “O Menino do Dinheiro”, que mistura a história real da vida de seu autor, Reinaldo Domingos (Presidente do Instituto DiSOP), com lições valiosas de educação financeira:

“O menino do dinheiro é um garotinho que, mesmo muito pequenino, sabe o que quer e aprende a real importância de guardar suas moedinhas a fim de realizar os próprios sonhos. Em seu aniversário, ele recebe de sua mãe, a Dona Previdência, seu primeiro cofrinho e, com ele, a primeira lição sobre como lidar com sua pequena mesada.

Mas, é na escola, com seu professor  Reymonei, que o menino conhece a metodologia DiSOP que o faz transformar a vida financeira de sua família, principalmente a de seu pai, o Senhor Desprevenido, que finalmente aprende a diagnosticar seus gastos, enxergar seus sonhos, lutar por eles, a orçar e a poupar seus ganhos.”

Ilustrações do livro O Menino do Dinheiro

É legal lembrar que o autor está doando parte dos direitos autorais para a Fundação Rotary Internacional (para combater a paralisia infantil no mundo) e outra para o Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer).  O Dinheirama mais uma vez cumpre importante papel, divulgando iniciativas que realmente podem mudar a vida de muitos brasileiros. Parabéns Reinaldo e Editora Gente.

Compre o livro neste fim de ano e o dê de presente para seus amigos e entes queridos. Assim, você estará levando a educação financeira de forma divertida para quem você gosta e ao mesmo tempo contribuindo com duas instituições que realizam grandes e reconhecidos trabalhos sociais. E se você é autor de obras neste sentido e/ou conhece outras iniciativas como esta, deixe seu comentário e envie o material para nós. Faremos questão de divulgá-los.

Educação financeira também na escola
Fiquei sabendo que as escolas que tiverem interesse em colocar na grade curricular a educação financeira, terão oportunidade de levar o projeto piloto que o Instituto DiSOP está desenvolvendo, através das adaptações pedagógicas dos livros “O Menino do Dinheiro” (para uso nos ensinos fundamentais I e II) e “Terapia Financeira” (para o ensino médio). Este site traz mais detalhes.

Todos podemos fazer a diferença, viram? E você, o que anda fazendo pela educação financeira de seus filhos, netos, familiares e amigos?

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Ricardo Pereira é consultor financeiro, trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.
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Crédito da foto para stock.xchng.

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