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Educação financeira, responsabilidade e coerência

por Conrado Navarro
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Educação financeira, responsabilidade e coerênciaSerá que a educação financeira[bb] possui algum pilar diferenciado, decisivo? Claro que sim. Diferentes autores, diferentes personagens, diferentes opiniões. A pergunta, aparentemente simples e inocente, tem uma importância tremenda. Já no primeiro parágrafo, lanço um desafio: você consegue responder a questão sem hesitar ou pensar demais? Permita-me mudar os dizeres e reposicionar a pergunta usando outras palavras. O que você é, e o que faz, são aspectos que influenciam sua relação com o dinheiro? Por que?

Não, a resposta não é simples. Não, ela também não é óbvia. Estou diante de um tema espinhoso e delicado, mas não posso deixar de registrar minha opinião. São muitos os pais e mães que buscam conhecimento para passar adiante essa tal “educação financeira”. Ah, sim, a esta altura você também já está querendo saber a minha resposta para a pergunta lançada no parágrafo anterior. Coerência! Isso mesmo, a coerência é, na minha opinião, o pilar principal da educação financeira.

Coerência, observação e educação
Como assim, coerência? Não se espante, a dúvida relacionada à minha opinião é comum. Um pouco do meu perfil pode ajudar a explicar minha inusitada (será?) opinião. Como interessado no tema, aprendi e aprendo muito através da leitura de material de qualidade, assinado por profissionais gabaritados e reconhecidos. Mas isso é só o básico. Aprendo, exercito e incentivo o aprendizado que nasce da observação e interação entre cidadãos, especialistas e interessados. Isso é ser coerente.

Eis que a associação inevitável entre a educação e o exemplo começa a surgir: a educação é, em grande parte, um exercício constante de observação. Educação não só no sentido de formação do intelecto, mas no âmbito do estabelecimento do ser humano, do cidadão, do consumidor e do formador de opinião. Em essência, atitude e comportamento se aprendem pelo exemplo. Educação é, em instância universal, cidadania.

Educação, portanto, implica observação. Observação, claro, significa aprender com exemplos e boas referências. A coerência, ponto central da discussão, surge como atributo especial do processo. Está se sentindo um pouco confuso? Ótimo. Qualquer exercício com as palavras educação, observação, dinheiro[bb], exemplo e coerência certamente trará excelentes reflexões.

Educação financeira significa ser responsável
Você chegou à alguma conclusão? Veja alguns pontos fundamentais para compreender meu ponto de vista e avaliar se ele pode trazer algum benefício para a discussão:

  • Ensinar pelo exemplo implica grande responsabilidade. Os mais novos sempre se inspiram em ações daqueles que consideram seus modelos de vida e cidadania. Como lidamos com essa grande oportunidade de fazer a vida do outro mais plena e digna? Como eu já disse em outra ocasião, as palavras ensinam, mas só o exemplo arrasta.
  • Educação financeira se aprende em casa. Os primeiros exemplos de atitude financeira[bb] (e os mais relevantes) vêm de casa, dos pais, irmãos e familiares. Que valores abstraimos a partir da gestão financeira de nossos pais? Quando há coerência, há correta imposição de limites e decisões inteligentes. O resto é hipocrisia.
  • Coerência, em termos financeiros, é o oposto de hipocrisia. Observe a cena: uma família passeia no shopping. O filho vem negociando a compra de um novo tênis há seis meses. Os pais afirmam, categoricamente, que não têm dinheiro. De repente, a mãe puxa o filho para uma loja de sapatos e compra uma nova sandália, parcelada em seis vezes no cartão de crédito. Cena super comum por ai. Pois é, a situação transfere importantes e duradouras lições ao filho. Mas, cadê a coerência?

Será que insisto em argumentos inusitados e deficientes? Ou será que nossas atitudes cotidianas estão tão institucionalizadas, que mal conseguimos diferenciar aquilo que somos, daquilo que fazemos? As crianças, os jovens líderes de amanhã, têm em nossos exemplos a base para sua formação adulta, para seu comportamento diante do dinheiro. Será que somos coerentes o suficiente? Melhor, será que somos minimamente coerentes? Ou será que somos hipócritas disfarçados de bons cidadãos? Ou pior, hipócritas além da conta?

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Crédito da foto para stock.xchng.

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