O livro “Em Nome do Povo”, lançamento do empresário e influenciador de finanças Bruno Perini – sócio do Grupo Primo – atingiu a primeira colocação da categoria geral na Amazon, ainda na pré-venda.
No texto, Perini comprova que misturar aquilo que existe de mais importante em uma economia – a moeda – com o Estado não foi uma das melhores ideias (exceto se você for um governante).
O autor, especialista em finanças e criador dos canais “Você MAIS Rico” e “Os Sócios“, percorre um longo caminho que vai desde o tempo em que o escambo era o modo como o mercado funcionava, passando pela Grécia antiga, Roma e culminando no estágio atual, em que usamos um dinheiro cada vez mais digital, com lastro apenas na confiança depositada numa classe política que, consistentemente, viola essa relação fiduciária.
“No livro eu explico porque o casamento que existe entre Estado e moeda no final deixa as pessoas mais pobres. A direção da moeda fiduciária é uma só: para baixo”, disse Perini ao Dinheirama.
Ele exemplifica que, atualmente, a inflação está próxima ao teto da banda (1,5% para cima ou para baixo) da meta de inflação, de 3%, o que é uma “destruição monetária”.
Uma história de destruição de valor
Perini ressalta que história da criação da moeda é uma de destruição do seu valor.
“Eu mostro que aquilo que a gente tem como natural hoje, o Estado e a moeda andando juntos, pode ser comparado com o que víamos anteriormente entre o Estado e religião. Atualmente, sabemos que misturar as duas coisas não é uma ideia boa. Talvez, no futuro, a gente olhe para o passado e veja que não foi uma boa ideia dar na mão do Estado, e de governos com interesses no curto prazo, a propriedade daquilo que é o mais importante em uma economia”, pontua.
Com o Plano Real em seu 30º aniversário, Perini explica que o tema está em alta.
“Veja o quanto a moeda perdeu o valor quando comparado com 1994. Isso contando que é um plano que deu muito certo quando colocado ao lado do histórico deplorável que tivemos no passado, sobretudo na época dos anos 1980”, conclui.