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Emae: última estatal de energia de SP é vendida por R$ 1,04 bi

Além das três participantes do leilão, a Emae também foi avaliado por outros grupos, totalizando nove interessados, segundo o banco Genial

por Reuters
3 min leitura
Leilão de privatização da Emae, na B3

O Fundo Phoenix de Participações Multiestratégia venceu o leilão de privatização da geradora de energia Emae (EMAE4) realizado pelo governo paulista nesta sexta-feira, com uma oferta de 70,65 reais por ação da companhia, representando um ágio de 33,68% frente ao preço mínimo fixado.

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“A empresa tem potencial para ser explorado e crescer, é o que o leilão de hoje mostra”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas, após o leilão.

Ao todo, o fundo irá pagar cerca de 1,04 bilhão de reais por um lote de 14.755.255 ações da Emae, que representam toda a participação de 39% do Estado de São Paulo na empresa.

O certame contou com disputa a viva voz entre o fundo e as empresas EDF Brasil, subsidiária da gigante francesa de energia, e a Matrix Energia, uma joint venture da gestora Prisma Capital com uma subsidiária do grupo suíço Duferco.

Além das três participantes do leilão, o ativo também foi avaliado por outros grupos, totalizando nove interessados, segundo informações do banco Genial, que assessorou o Estado no processo de privatização. Segundo fontes com conhecimento do processo, olharam a Emae grandes geradoras de energia, como Âmbar e Auren.

Usina Porto Góes, da Emae
Usina Porto Góes, da Emae (Imagem: Governo de SP)

A Emae, que tem como acionista relevante a Eletrobras (ELET3; ELET6), opera um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica entre a região metropolitana de São Paulo, baixada santista e médio Tietê. O principal ativo da empresa é a usina hidrelétrica de Henry Borden, com 889 megawatts (MW) de potência, que fica no pé da Serra do Mar e foi inaugurada na década de 1920.

O portfólio da empresa inclui mais três hidrelétricas de menor porte, que junto com Henry Borden somam 960,8 MW, além de usinas elevatórias e barragens.

O leilão marcou a venda da última estatal paulista de energia e a primeira privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que pretende realizar ainda neste ano a desestatização da Sabesp (SBSP3) por meio de uma oferta de ações na bolsa.

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