Muitos pais não sabem como falar sobre dinheiro com os filhos. Eles devem guardar o dinheiro no cofrinho ou gastar em itens típicos da infância, como figurinhas, por exemplo? A pergunta parece simples, até mesmo rasa, mas denota o grande desafio que é tratar a educação financeira dos filhos, sempre envolvida com questões cotidianas.
De acordo com a pedagoga financeira Eliane Martins, “essa história de dizer que dinheiro não é assunto de criança não deve existir”. Segundo ela, desde muito pequenas, a partir de 3 anos, as crianças já podem começar a ser apresentadas a um conceito básico sobre dinheiro: o de que ele acaba.
Essa ideia deve ser transmitida à criança assim que ela começar a pedir para os pais comprarem coisas. A partir daí, é mais fácil começar a ensiná-las a cuidar do dinheiro. Nesse caso, o cofrinho e a mesada são aliados tradicionais e eficazes.
“Não importa quanto você dá de mesada, mas ela é importante porque a criança vai se exercitando com relação ao assunto”, diz a pedagoga Eliane.
Cabe aos pais, com alguma frequência, abrir o cofre da criança e contar com ela as moedas que foram acumuladas. Valores fechados, como R$ 10 ou R$ 50, eles devem ser trocados por notas. A ideia é que a criança perceba que a quantidade de notas ou moedas que ela possui não tem relação direta com o valor.
Com relação à mesada, Eliane diz que não há uma forma específica de dar dinheiro aos filhos e, assim, uma boa forma de determinar um valor é reparar no gasto habitual da criança. Se ela tem o hábito de comprar dois pacotes de figurinha por semana ou lanchar na escola, por exemplo, os pais podem dar a ela o dinheiro suficiente para esses itens.
Como é a relação entre você, seus filhos e o dinheiro? Como você cuida dos gastos das crianças e da importância de ensinar valores ligados à educação financeira? Use o espaço de comentários abaixo para deixar sua história ou opinião sobre o tema.
Fonte: UOL. Foto money box, Shutterstock.