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“Espião” dos bancos revela as palavras mais repetidas nas teles do 4º tri

Analistas avaliaram os termos mais usados nas teleconferências do Itaú, Bradesco e Santander no quarto trimestre de 2024, destacando diferenças estratégicas e percepções de risco para 2025

por Gustavo Kahil
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O Banco Safra realizou uma análise inovadora sobre as palavras mais mencionadas nas teleconferências do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) no quarto trimestre de 2024. A pesquisa revelou focos distintos entre os bancos, com discussões em torno de crédito, clientes e capital como pontos comuns.

Enquanto o Bradesco destacou seu plano de transformação e preocupações com riscos, o Itaú priorizou ajustes estratégicos e menções ao guidance. Já o Santander enfatizou disciplina e modernização, com forte foco em produtos e clientes. A análise foi conduzida pelos analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes.

O documento aponta uma postura mais cautelosa no setor, mas com nuances específicas. O Safra reiterou sua preferência pelo Itaú, destacando sua menor percepção de risco e estratégias consolidadas. Os resultados refletem as adaptações dos bancos a um cenário macroeconômico desafiador.

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O Safra destaca que, embora os três bancos compartilhem preocupações semelhantes, suas abordagens diferem significativamente. Essas diferenças ajudam a entender melhor suas estratégias para 2025 e o impacto no mercado financeiro brasileiro.

Veja os detalhes das teleconferências dos bancos

Bradesco: Termos como “plano” e “transformação” perderam espaço para “risco” e “cautela.” Segundo os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes, o Bradesco mostrou compromisso com sua estratégia, mas indicou maior preocupação com o cenário econômico. Menções a segmentos como “varejo” e “PMEs” diminuíram, refletindo menor apetite por risco. A palavra “seguros” permaneceu relevante, destacando sua importância para o banco. Expressões como “crescimento” e “engajamento” foram menos frequentes, sugerindo um recuo na expansão agressiva.

Itaú: Banco discutiu menos termos como “taxa de juros” e “risco,” focando em “ajustes” e “estratégia.” Conforme os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes, o banco adotou um tom conservador, com menções reduzidas a crescimento e segmentos de clientes. Termos como “princípio” e “relacionamento” perderam relevância, enquanto “guidance” e “dividendos” ganharam destaque. Essa postura indica esforços para sustentar a estratégia atual em meio a incertezas. O Safra enxerga isso como um sinal de continuidade e estabilidade operacional.

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Santander: Banco mencionou “clientes” 62 vezes, destacando sua abordagem centrada no consumidor. Para os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes, o banco se diferenciou ao enfatizar “tecnologia,” “OneApp” e “transformação.” Apesar da cautela macroeconômica, expressões como “disciplina” e “produtos” foram frequentes, indicando foco em inovação e gestão de riscos. Termos como “varejo” e “NPS” perderam relevância, alinhando-se ao Itaú. Essa combinação de disciplina e modernização reforça a estratégia do Santander para enfrentar desafios em 2025.

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