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Estímulos na China animam Ibovespa, que mira os 133 mil pontos

As ações da Petrobras recuam em torno de 2,00%, diante da desvalorização de mais de 3,00% do petróleo no exterior

por Estadão Conteúdo
3 min leitura
Ibovespa

O bom humor nas bolsas internacionais impulsiona o Ibovespa (IBOV) no pregão desta quinta-feira, 26. O ânimo internacional reflete reafirmações da China de que seguirá adotando medidas de estímulo à economia do país, após cortes de juros e anúncio de um pacote de ajuda nesta semana.

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A elevação ocorre após o principal indicador da B3 ter fechado a quarta-feira em queda de 0,43%, aos 131.586,45 pontos. As bolsas americanas e europeias avançam.

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“A alta reflete uma série de estímulos da China anunciados nos últimos dias, que é bem robusto. As bolsas chinesas explodiram. Aqui tende a seguir esse bom humor, dado que o Brasil é o maior parceiro comercial da China”, avalia Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3.

As ações ligadas ao minério, que fechou com valorização de 1,75% em Dalian, na China, se destacam, com Vale avançando quase 4,50%.

Em contrapartida, as ações da Petrobras (PETR3PETR4) recuam em torno de 2,00%, diante da desvalorização de mais de 3,00% do petróleo no exterior.

As cotações do óleo cedem em meio a rumores sobre possível retomada da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em dezembro.

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“China animando geral”, afirma o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. Só oito ações recuam, de um total de 86, sendo a maioria ligada ao petróleo.

Conforme Oliveira, da Blue3, a promessa de mais estímulos na China estimula o Ibovespa, mas pontua que será preciso acompanhar para ver quais serão os efeitos concretos das ações na economia do país. Além disso, acrescenta que as continuadas preocupações fiscais no Brasil podem limitar novos avanços do Índice Bovespa à frente. “O mercado ainda foca o fiscal, segue projetando cada vez mais uma dívida maior em proporção do PIB neste ano”, diz o sócio da Blue3.

Após cederem fortemente mais cedo, a maioria dos rendimentos dos Treasuries passou a subir após a divulgação de dados dos EUA, como as encomendas de bens duráveis dos EUA. O dado ficou estável em agosto, ante previsão de -2,7%. Também foi informada a leitura final do PIB americano do segundo trimestre.

No Brasil, o investidor avalia o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), após ontem o alívio surpreendente do IPCA-15 de setembro não ter apagado as apostas de aceleração do ciclo de alta da Selic em meio ponto porcentual em novembro. No RTI, o Banco Central deu mais detalhes sobre o hiato do produto positivo e revisou as suas estimativas pela segunda vez consecutiva.

A projeção para o segundo e o terceiro trimestres deste ano passou para 0,5%, indicando que a economia está crescendo acima da sua capacidade. Antes, estavam em zero e -0,2%, respectivamente.

A projeção para o último trimestre de 2024 também subiu, de -0,4% também para o campo positivo, em 0,3%. Agora, fica a expectativa pela entrevista com o presidente Roberto Campos Neto e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen.

Às 11h04, o Ibovespa tinha alta de 0,63%, aos 132.438,34 pontos, depois de avançar 1,15%, na máxima aos 133.095,49 pontos, vindo de abertura aos 131.595,04 pontos, com elevação de 0,01% e mínima aos 131.593,50 pontos.

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