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Eu, eu mesmo e meu dindin!

por Conrado Navarro
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Blah!Cida diz: “Navarro, tenho lido muitos artigos na internet sobre o comportamento diante do dinheiro e das opções de investimento e confesso estar confusa. Fala-se muito sobre pensar como um rico, agir com inteligência, pensar no futuro etc. Soa como um blá blá blá danado isso pra mim. Esse pensamento faz parte de minha própria arma contra o que deveria saber? Acho que estou precisando de algumas perguntas difíceis para ver se realmente entendi. Desculpe a franqueza.

Cida, a resposta para o seu problema de dinheiro parece ser o autoconhecimento. Parece papo de guru, de vidente, eu sei. Mas o autoconhecimento é a chave para conseguir gerenciar a si mesma e poder diferenciar impulso de necessidade e opinião de julgamento. Você tem razão quanto ao blábláblá que lê por aqui e por ai. Infelizmente nem só de palavras pode ser criada a fortuna, embora elas sejam poderosas aliadas. Não adianta eu escrever se você lê com desprezo ou arrogância. Tenho meus dias assim e costumo usar algumas perguntas* infalíveis para colocar a cabeça no lugar. Experimente respondê-las por escrito (seja sincera).

  1. Por que o dinheiro é algo que me afeta tanto? Quem ou o que influenciou (influencia) tanto minhas atitudes em relação ao dinheiro?
  2. Até que ponto o dinheiro interfere na minha vida profissional, nas minhas decisões sobre carreira ou empregabilidade?
  3. Minha auto-estima está ligada a quanto eu possuo em valores financeiros? Isso é bom?
  4. Qual o papel de dinheiro dentro de minha casa?
  5. Que imagem as pessoas têm de meus valores de vida?
  6. Tenho coragem de expôr minha situação econômica atual a um consultor financeiro ou especialista sem ficar envergonhado?
  7. De quanto preciso para viver uma vida equilibrada e tranqüila?

Mais blábláblá né? Desculpe, foi inevitável. Procure traçar algum paralelo entre seu referencial de riqueza e suas atitudes. Se você não acredita em textos assim, peço que acredite então em você e em sua capacidade de realização. Não importa o quanto você ainda não sabe, mas sim o tamanho de seu interesse para ainda aprender. Para que o exercício fique completo, escreva sua opinião sincera sobre:

  • Investimento: o que é isso pra você? O que significa investir?
  • Desperdício: qual o seu conceito para essa palavra? Ela está presente em seu dia-a-dia?
  • Consumo: como você lida com o consumo?
  • Necessidade: o que você classifica como necessidade?
  • Economia: isso faz parte de seu cotidiano?

Isso soa a livro de auto-ajuda Navarro…
Calma. Dinheiro tem muito a ver com auto-estima e psicologia. Essa relação é um tremendo desafio e, ainda assim, decidi me aprofundar neste terreno. Não fica rico só quem quer, mas quem se prepara. E não estou falando de estudar economia. O que faz toda a diferença é mesmo a inteligência emocional, o bom senso e a capacidade de discernimento. Isso se reverte em novos conceitos sobre finanças que, por sua vez, se transformam em hábitos financeiros inteligentes.

As perguntas e as opiniões que você acaba de escrever no papel são um retrato simplificado do seu eu financeiro. Esse é você com R$ 1 ou R$ 1 milhão na conta bancária. Notou algo que não lhe agrada no perfil que acaba de traçar? Você pode melhorar. Há algum ponto forte que mereça ser valorizado? Você tem que comemorar.

Há quem encare este exercício com indiferença, julgando-o uma grande besteira. Há quem goste. Normalmente quem não gosta também não sabe nada sobre juros, algo básico que está presente no dia-a-dia de todos nós. Quem gosta se preocupa em entender a aplicação positiva e negativa dos juros. Não se espante ao perceber que os interessados e entendidos recebem juros. Os demais, pagam.

*As perguntas foram adaptadas da obra “Questões Fundamentais da Vida” de A. Roger Merrill e Rebecca R. Merrill.

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