As exportações brasileiras de açúcar aumentaram 50% no primeiro semestre de 2024 para 15,15 milhões de toneladas, com a Indonésia liderando entre os principais destinos, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pela agência marítima Cargonave.
A Wilmar International, trading de commodities sediada em Cingapura, foi o principal afretador de açúcar a granel entre as empresas que exportam do Brasil, com 16% do comercializado, seguida de perto pela Alvean, com 15%, e pela Sucden, com 14%, mostraram os dados.
A Indonésia foi o destino de 12% do açúcar bruto exportado pelo Brasil no primeiro semestre, com a Índia recebendo 9% e os Emirados Árabes Unidos, 8%.
A Índia é o segundo maior produtor de açúcar do mundo, mas algumas de suas refinarias localizadas na costa geralmente importam açúcar brasileiro para reexportar como produto refinado.
A China, normalmente o maior importador de açúcar brasileiro, ficou em um distante 11º lugar entre os principais destinos no primeiro semestre, com apenas 588.000 toneladas.
O Brasil produzirá menos açúcar em 2024 do que em 2023, de acordo com analistas, mas o país possuía grandes estoques do ano passado disponíveis para manter os embarques fortes nos primeiros meses deste ano, que é tradicionalmente um período mais calmo para o carregamento de açúcar.
Outro motivo por trás dos volumes mais altos no primeiro semestre foi o rápido início da colheita de cana e do processamento da nova safra devido ao clima mais seco do que o normal.