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O Fator Athena: o que temos a aprender com as mulheres bilionárias

por Thaise Saeter
3 min leitura
O Fator Athena: o que temos a aprender com as mulheres bilionárias

Na última década, o número de representantes do sexo feminino no seleto grupo dos bilionários cresceu significativamente, e o interessante é que a riqueza acumulada está crescendo a uma velocidade superior à da verificada entre os homens.

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De acordo com relatório divulgado pela UBS Group, há sete vezes mais bilionárias do que 20 anos atrás. E este fenômeno global está sendo denominado de Fator Athena pelo grupo, em homenagem a deusa grega da sabedoria, coragem e inspiração.

Em dados absolutos, o número de mulheres bilionárias cresceu de 22 em 1995 para 145 em 2014, o que representa um aumento de 559% durante o período. Em contrapartida, o número de novos bilionários do sexo masculino neste mesmo período cresceu a uma taxa menor, mas ainda expressiva, de 420%.

Apesar dos números das mulheres partirem de uma base menor, o Fator Athena se apresenta como uma tendência que veio para ficar e se intensificar, com novas bilionárias surgindo a cada dia, de diferentes nacionalidades e idades.

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Saindo do zero ou administrando grandes fortunas, estas mulheres possuem algumas características e habilidades marcantes que colaboram expressivamente com o empoderamento feminino no mundo dos negócios.

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Entre as principais características, pode-se destacar:

1. A arquitetura da estratégia

Tanto entre aquelas que assumem negócios de família, quanto as que criam riquezas do zero, o estudo mostra que a visão estratégica para os negócios tem papel fundamental nos resultados.

Essas mulheres, em geral, são mais proativas, determinadas e focam em investimentos sustentáveis, que tem a preocupação de além de gerar retornos financeiros a longo prazo, produzirem impactos sociais e ambientais positivos.

2. Paixão pela filantropia

De acordo com publicação da Fortune, entre os ultra ricos, as representantes do sexo feminino são as mais generosas em doações, principalmente por acreditarem que é um forma de transmitir determinados valores as gerações futuras.

Se olharmos para o percentual do patrimônio líquido doado entre as bilionárias, verifica-se que entre as que construíram o patrimônio do zero, foram doados cerca de 13% de sua riqueza, e aquelas que herdaram, perto de 19%.

3. Mensuração de riscos

Mais cautelosas, mas também mais ousadas e dispostas a conquistar o seu lugar no clube dos bilionários. Entre as mentes estrategistas em destaque na pesquisa, o foco central está em preservação do capital e prevenção de perdas.

Outro fator relevante é que geralmente assumem uma atitude positiva na tomada de risco e, consequentemente, conseguem mensurar corretamente o risco/retorno e tomar decisões melhores. 

4. Educação e formação

Somada a inteligência emocional é possível verificar que com mais acesso a informação e qualificação profissional de ponta, as mulheres estão definitivamente preparadas para propor inovações e promover transformações nos setores de atuação.

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Foto “Relaxing woman”, Shutterstock.

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