O fundo imobiliário (FII) Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) terá um impacto na receita que poderá chegar a uma redução de R$ 0,06/cota a partir de julho de 2025 e mais R$ 0,009 a partir de janeiro de 2027 como resultado da desocupação do Santander (SANB11) em quatro imóveis prevista para junho de 2025.
Segundo a gestora, o aviso da rescisão permite a busca da comercialização antecipada destes imóveis para potenciais novos inquilinos, assim como ocorreu no imóvel em Belo Horizonte, onde o fundo locou a operação supermercadista da bandeira Supernosso com concomitante saída do Santander, “sem ficar um dia sequer vago”.
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A decisão do Santander faz parte de um processo mais amplo, que já resultou na desocupação de outros três imóveis, totalizando sete unidades devolvidas ao fundo.
A Rio Bravo também entende que, além da rápida realocação, os novos contratos poderão ter preços mais elevados do que o praticado atualmente. Com isso, a distribuição de rendimentos para o primeiro semestre de 2025 está mantida em R$ 0,90 por cota ao mês, sustentada por receitas extraordinárias.
Segundo a EQI Research, o reposicionamento do portfólio do RBVA passará, inevitavelmente, pela alteração do seu quadro de inquilinos, seja pelo término de prazos ou rescisão contratual.
“Apesar de negativa em um primeiro momento, a desocupação dos imóveis possibilitará novos contratos, eventualmente a preços maiores e com um perfil de ocupação em linha com a modernização que o RBVA vem promovendo – diminuindo exposição às agências bancárias e aumentando a exposição ao varejo. O Fundo terá um bom prazo para reposicionamento dos imóveis, e o histórico imobiliário da gestão no RBVA mostra que pode ser, sim, possível”, pontuam os analistas em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (10).