O fundo imobiliário (FII) CSHG Prime Offices (HGPO11) está em um momento “interessante para captura de performance”, avalia a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (15).
A recomendação de compra foi reiterada, com preço-alvo de R$ 342 por cota.
O ativo atualmente possui 2 empreendimentos em seu portfólio, que totalizam uma área bruta locável (ABL) de 12.736,03 m² (Edifício Metropolitan 10.215,55m² e Edifício Platinum 2.520,48 m²).
“O momento atual é interessante para captura de performance advinda de possível valorização da cota no secundário, dado recente valorização da cota patrimonial”, aponta Maria Fernanda Violatti, Head de Fundos Listados da XP.
Portfólio do Prime
Segundo ela, apesar dos empreendimentos do Prime não atenderem às exigências formais para classificação triple A, eles possuem características que os tornam bastante competitivos, com destaque para construções de alto padrão e localizações premium na cidade de São Paulo.
“Devido à boa qualidade de seus ativos e localização privilegiada, acreditamos que o fundo possa continuar se beneficiando da revisão dos seus contratos de aluguel, de forma que visualizamos bom potencial de valorização de sua cota”, diz Violatti.
Atualmente, o Metropolitan representa 80,4% e 82,1% do valor patrimonial e da receita contratada do fundo, respectivamente, com o percentual remanescente sendo referente ao Edifício Platinum.
“Em termos de perfil dos inquilinos do Prime, os ativos possuem grande concentração no setor financeiro e holding familiar. Já no que tange os vencimentos, vale mencionar que 73% da receita de aluguel do fundo possui vencimento após 2025. Em termos de vacância, a taxa atual do fundo está em 3,42%, concentrada em sua totalidade no Platinum (82,70% locado). Historicamente, o fundo apresenta indicadores de vacância baixos e em junho de 2023, o portfólio estava 100% locado”, avalia a XP.
Violatti explica que historicamente o fundo negocia com relativo ágio, com possível oportunidade para potencial de valorização devido assimetria de mercado.
