O Safra revelou o aumento da sua aposta nas cotas do fundo imobiliário Pátria Recebíveis Imobiliários (HGCR11) em sua carteira recomendada de novembro, mostra um relatório enviado a clientes.
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“Vemos que a recente queda em suas cotas abriu uma oportunidade para aumentarmos a exposição a um fundo que conta com sólidos fundamentos, negociando com desconto de 4% para o se valor patrimonial”, explicam os estrategistas Cauê Pinheiro e Nayane Kava.
Segundo eles, a ideia é aumentar a exposição aos fundos de ativos financeiros, pois eles podem capturar melhor o ambiente de juros e inflação mais elevados estimados para o curto prazo.
Nessa linha, Pinheiro e Kava reduziram em 2,5 pontos percentuais a exposição ao Tivio Renda Imobiliária (TVRI11).
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HGCR11
Sobre o Pátria Recebíveis Imobiliários, o Safra ressalta que o papel possui em sua carteira cerca de 91,93% em CRI, 1,82% em Renda Fixa e 13,28% em FIIs e apresenta boas classificações de riscos, com suas garantias estão espalhadas por diversos setores como Logística com 35%, Residencial com 19%, Varejo com 39%, entre outros segmentos.
“Possui ativos com garantias em setores resilientes, o que aumenta as chances de preservação dos pagamentos dos CRIs. Além disso, suas maiores posições estão relacionadas a grandes empresas, trazendo mais segurança para o portfólio do fundo. Por fim, o HGCR11 também conta com um pagamento de bons e constantes dividendos”, destacam os estrategistas.
Em setembro, o fundo imobiliário teve uma distribuição mensal de R$ 0,95 por cota, que representa um Dividend Yield anualizado de 11,20% sobre a cota de mercado de R$ 101,75. Durante o mês, ocorreu o vencimento antecipado do CRI Ecopark, que renumerava IPCA +8,6% a.a., além disso, no mês de setembro foi realizada a compra de 37,8 milhões em CRIs a uma taxa média de aquisição de IPCA+8,82%, elevando a taxa mpedia de aquisição da carteira para IPCA+7,9%.
TVRI11
No mês de setembro, o resultado caixa do fundo foi de R$ 0,93/cota e a distribuição foi de R$0,98/cota.
O Safra pontua que o fundo imobiliário continua em negociações com relação à alienação de alguns imóveis do portfólio e que o processo de regularização das matrículas continuará sendo uma prioridade para a equipe até que todas as pendências sejam resolvidas.
“No entanto, reforçamos que a transferência da propriedade fiduciária é um processo complexo, envolvendo diferentes terceiros, cada cartório segue um fluxo específico, e diferentes oficiais podem requerer documentos e avaliações diversas. Ainda faltam onze imóveis a serem regularizados”, concluem.