Você é casado? Eu sou. Quando olho pelo lado mais racional da coisa, confesso que quando eu me casei a minha vida não sofreu impactos significativos.
Eu gosto de dividir os planos e sonhos de vida com outra pessoa, então não passei por grandes adaptações.
Independente de você ter ou não experiência similar, é fato que o casamento traz consigo uma série de responsabilidades. Traz também deveres e direitos, resguardados inclusive pelo código civil brasileiro.
Ainda assim, para mim foram necessários pouquíssimos ajustes na nova rotina da vida à dois.
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Por outro lado, quando meu filho nasceu, eu definitivamente não posso dizer que foi a mesma coisa. Ao contrário, os impactos foram grandes!
Até hoje ainda tenho noites de sono interrompidas. A minha gestão de tempo se tornou algo extremamente desafiador. Muitos desejos foram suprimidos, e deram lugar a novas experiências.
Com a rotina intensa de trabalho, não é uma tarefa fácil abrir espaço para atender às demandas (quase sem fim) de uma criança. Já que o tempo não muda, a questão passa a ser a priorização das atividades.
E não há dúvidas: educar um filho é algo prioritário. Está entre os deveres daqueles que constituem uma família. Num turbilhão de pensamentos e estratégias, que se alternam entre a razão e a emoção, nem sempre conseguimos ter sucesso nesta tarefa de educar.
O exemplo dos pais e a relação trabalho e dinheiro
As palavras e as instruções são muito importantes, mas fixação vem mesmo é pelo exemplo. Os filhos são imitadores dos pais. Se falhamos em sermos coerentes com aquilo que queremos ensinar, as chances de aprendizado e aplicação serão mínimas.
Nos assuntos relacionados ao dinheiro, não é diferente. Os filhos vão crescendo, e estão sempre de olho na forma como lidamos com isso.
Desde pequenos eles aprendem que há uma relação entre o dinheiro (ou os cartões de débito e crédito) com a satisfação dos desejos.
O problema é que na medida que crescem, eles precisam aprender que o dinheiro está profundamente associado ao trabalho. Mesmo as pessoas que já alcançaram a independência financeira, precisam trabalhar para cuidar do seu patrimônio.
Elas precisam ficar atentas aos seus investimentos e negócios, pois a economia é dinâmica, e frequentemente precisam ajustar alguma coisa para que continuem extraindo renda dos seus negócios e aplicações financeiras.
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Ensinar essa relação entre trabalho e dinheiro aos filhos é algo fundamental, pois mais cedo ou mais tarde, eles terão que aprender. Mas se aprenderem cedo, e do jeito certo, eles terão vantagens competitivas muito interessantes em relação aos seus colegas:
- Visão empreendedora,
- valorização do esforço e do tempo,
- responsabilidade no uso dos recursos financeiros,
- mentalidade orientada ao planejamento,
- definição de objetivos para alcançar os sonhos.
Estas são apenas algumas dessas vantagens, e quanto mais cedo forem exercitadas, maiores serão as chances dos filhos enxergarem o dinheiro da forma correta: como um instrumento de melhoria da qualidade de vida.
Algumas dicas para você ajudar seus filhos
Gravei um vídeo que trata destas questões relacionadas ao equilíbrio da relação filhos x trabalho x dinheiro. Nele deixo alguns insights baseados nas trocas de experiências com colegas e amigos.
Convido você a assisti-lo para complementar a ideia deste texto:
(Clique aqui para ver o vídeo)
Espero que tenha gostado, e mais que isso, que as dicas tenham sido úteis. Aproveite para conferir outros vídeos da equipe Dinheirama em nosso canal do Youtube clicando aqui. Um grande abraço e até a próxima!