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Fintechs e Investimento Anjo: 4 dicas para investir no setor

por Marcio Kogut
3 min leitura
Fintechs e Investimento Anjo: 4 dicas para investir no setor

Uma pesquisa divulgada pelo Relatório Mundial sobre Bancos do Varejo, feita pela Capgemini e pela Efma, revelou que, no Brasil, três em cada quatro consumidores que possuem conta corrente já estão usando serviços oferecidos por pelo menos uma fintech.

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De todos esses usuários, quase 70% indicariam suas Fintechs aos familiares e amigos próximos. Em comparação aos bancos, apenas 48% indicariam uma instituição financeira a alguém.

Aproveitando o grande sucesso das Fintechs no Brasil e meu trabalho à frente da Kogut Labs, empresa especializada em consultoria e inovação corporativa, apresento aqui quatro dicas para quem quer investir no segmento.

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1. Procure um modelo facilitador

O modelo de Fintech mais atraente é aquele que se propõe a ser um facilitador ao seu cliente. É aquele sempre focado em resolver as dores e as necessidades dos usuários, principalmente a dos atuais e futuros clientes da geração “CX – Customer Experience”.

Além dessa premissa, uma Fintech para deslanchar precisa oferecer uma tecnologia verdadeiramente inovadora, ter um propósito específico para um mercado de nicho e criar uma experiência para o usuário que inspire total confiança.

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2. Entenda os diferentes modelos de negócios e o propósito de cada uma

Atualmente já foram criadas Fintechs que atuam com modelos distintos como por exemplo: abertura e gerenciamento de contas, cartão de crédito digital, empréstimo e financiamentos, pagamentos online, ativos financeiros e investimentos.

Antes de investir em uma Fintech é fundamental que você conheça e estude à fundo todos os modelos já existentes para identificar algum tipo de inovação e melhoria na proposta de valor da startup que você estará disposto a arriscar e investir.

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3. Acertar em uma Fintech é como ganhar na mega sena acumulada. Mas cuidado, investir em Fintech possui um risco ainda maior

Apesar do recente sucesso das Fintechs no país, é importante considerar as possibilidades de falhas de uma Fintech durante o processo de estabilização do negócio.

Não é nada fácil criar uma Startup de tecnologia financeira e ser bem-sucedido, independentemente do quão ambiciosa e disruptiva ela possa ser.

Em média, 90% das startups morrem antes de atingir o breakeven (ponto de equilíbrio) e no caso de uma Fintech as probabilidades de falhas são ainda maiores devido a fatores como legislação e regulamentação do Banco Central e também da concorrência com grandes bancos e instituições financeiras (que já acordaram para participar desse novo mercado com estratégias agressivas e com capital interminável para investimento).

4. O momento econômico pode ser um fator primordial para o sucesso da Fintech

Além dos riscos tradicionais de investir em startups, antes de investir em uma Fintech analise com cuidado se o propósito de valor da mesma está alinhado com as condições econômicas atuais e futuras do país.

Estamos vivendo um momento econômico turbulento no Brasil e, gostando ou não disso, a economia irá desempenhar um papel importante para o sucesso ou fracasso de uma Fintech por aqui.

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Conclusão

O investimento-anjo em Fintech na hora certa, de maneira mais analítica e com menos chute pode dar um retorno financeiro gigantesco ao anjo.

Mas lembre-se: por se tratar de uma empresa de tecnologia executando operações financeiras sensíveis a diversos fatores, investir em Fintech sempre será um risco ainda maior, pois um movimento errado pode custar sua credibilidade e enterrá-la para sempre.

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