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Fleury tem lucro de R$ 174 mi no 2º tri e caixa “confortável” para eventuais aquisições

A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, encerrou o trimestre em 1,1 vez, de 1,3 vez no segundo trimestre de 2023

por Reuters
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Fleury

A empresa de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) teve alta de 47,5% no lucro líquido do segundo trimestre, para 173,6 milhões de reais, um ano após elevar participação de mercado com a combinação de negócios com o Hermes Pardini.

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Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 170,4 milhões de reais para o período, conforme dados da Lseg.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 21,7%, para 522 milhões de reais, com a margem passando de 25,9% para 26,4%. Os resultados consideram despesas isoladas da união com o Pardini a partir de maio do ano passado.

A companhia atribuiu a expansão de margem à disciplina no controle de custos e despesas e na alocação de capital, além do ganho de eficiência e captura de sinergias da integração com o Pardini, conforme balanço divulgado nesta quinta-feira.

A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, encerrou o trimestre em 1,1 vez, de 1,3 vez no segundo trimestre de 2023.

Nesse intervalo, a geração de caixa operacional do grupo saltou 82,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 588,2 milhões de reais.

O diretor financeiro do Fleury, José Antonio Filippo, disse à Reuters que a “posição de caixa confortável” da empresa, aliada a uma dívida bem distribuída, permite ao grupo estar pronto para eventuais oportunidades de fusões e aquisições.

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“De uma maneira geral, o nosso caixa está preparado para fazer frente às nossas necessidades e para também fazer frente às oportunidades que possamos ter em termos das atividades inorgânicas de M&A (fusões e aquisições)”, afirmou o executivo.

“Essas negociações não têm sido fáceis, nós vemos que para o mercado a atividade de M&A caiu muito porque os preços dos bons ativos não cederam na mesma proporção que o custo do capital subiu, então você acaba tendo uma dificuldade maior de viabilizar, mas tendo uma oportunidade que os fatores sejam atendidos, nós podemos usar esse caixa e essa capacidade de espaço de balanço para fazer essas aquisições.”

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(Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

De abril a junho, a receita líquida contábil da companhia subiu 19,2% ano a ano, para 1,98 bilhão de reais. Em resultado “pro forma”, que contempla o acumulado de Fleury e Hermes Pardini como se ambas operações estivessem combinadas no mesmo período de 2023 e 2024, o faturamento subiu 7,6%.

“Desde 2017 a gente fez uma série de aquisições menores, mas com certeza o Pardini foi o grande movimento”, afirmou a presidente do Fleury, Jeane Tsutsui. “Colocou a gente num novo patamar de receitas, pelo tamanho, e a gente está num processo de integração.”

O trimestre também foi marcado pela conclusão da aquisição do centro de diagnóstico São Lucas, em Santa Catarina, pelo grupo por 69,8 milhões de reais. O laboratório atua em serviços de diagnóstico por imagem e análises clínicas em cinco unidades em Itajaí e Balneário Camboriú.

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