O mais recente Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (11), apresenta revisões nas expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do Brasil, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Produto Interno Bruto (PIB), câmbio e taxa Selic.
Finclass com 50% de desconto! Realize seu cadastro gratuito para ter acesso VIP à Black Friday
IPCA
Para o IPCA, que mede a inflação, houve um leve ajuste para cima nas previsões. Para 2024, a projeção subiu de 4,59% para 4,62%, indicando que o mercado espera uma pressão inflacionária ligeiramente maior. É a sexta revisão consecutiva para cima. Em relação a 2025, a previsão também foi elevada, de 4,03% para 4,10%. Já para 2026, o ajuste foi de 3,61% para 3,65%, enquanto para 2027 a projeção se manteve estável em 3,50%.
PIB
No que diz respeito ao PIB, indicador que mede o crescimento econômico, as projeções permaneceram na maioria estáveis. Para 2024, a estimativa continua em 3,10%, sem alteração em relação à semana anterior. Para 2025, houve uma leve alta, de 1,93% para 1,94%, enquanto para 2026 e 2027 as projeções foram mantidas em 2%. Esses números indicam que, apesar dos desafios econômicos, o mercado acredita em um crescimento moderado da economia brasileira nos próximos anos, embora abaixo do esperado em cenários de maior expansão.
Veja todas as carteiras recomendadas para novembro
Câmbio
As previsões para o câmbio também sofreram ajustes. Para 2024, a projeção do dólar (USDBRL) em relação ao real foi revista para cima, passando de R$ 5,50 para R$ 5,55. A expectativa para 2025 também subiu, de R$ 5,43 para R$ 5,48. Para 2026, o câmbio foi ajustado de R$ 5,40 para R$ 5,42, mantendo-se em R$ 5,40 para 2027.
Selic
A taxa Selic, principal instrumento de política monetária para controle da inflação, teve a projeção para 2024 mantida em 11,75%, indicando que o Banco Central deve adotar uma postura conservadora. Em relação a 2025, a Selic permanece em 11,50%, enquanto a expectativa para 2026 subiu de 9,75% para 10,00%, e para 2027 se manteve em 9,25%. Esses ajustes indicam que, apesar de uma tendência de queda na taxa básica de juros nos próximos anos, o processo de afrouxamento monetário será gradual e cauteloso, em função da inflação persistente.
Veja o boletim Focus