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Frédéric Bastiat e a falácia da janela quebrada

por Conrado Navarro
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Frederic Bastiat e a falácia da janela quebrada

Falácia da janela quebrada, já ouviu falar? Nada como uma parábola para ilustrar coisas aparentemente simples, mas que podem facilmente se perder na interpretação cotidiana, ainda mais em tempos de redes sociais e “julgamentos na velocidade da luz”.

Já leu esse livro? “Quebre a Caixa, Fure a Bolha” (clique)

Falácia da Janela quebrada

O garoto joga uma pedra na vidraça de uma loja e ela quebra. O dono sai furioso, gritando pelo menino, que a esta altura já desapareceu.

Muita gente se aglomera em frente à loja, a maioria assustada com os gritos e resmungos do dono.

Alguns começam a oferecer consolo: “Para toda coisa ruim, há algo bom, acalme-se. O que seria dos vidraceiros se nenhum vidro se quebrasse, não é mesmo?”

O conserto custará R$ 250,00, e este número talvez fique na sua cabeça como sendo o valor que será “injetado” no serviço do vidraceiro.

O argumento parece (e é) irrefutável. O vidraceiro é chamado para o reparo, conserta a fachada e recebe pelo seu trabalho.

Tudo o que aconteceu até agora é o que se pode ver. O que se sabe e conhece.

Então será que faz sentido sair por aí quebrando janelas, literal e metaforicamente falando? Afinal, isso fará o dinheiro circular, não é mesmo?

Tudo bem para o que vê enxerga, mas e o que está invisível em toda essa parábola? A falácia da janela quebrada despertou você para alguma coisa que está faltando?

O dono da loja gastou os R$ 250,00 com o reparo, mas não comprou um novo par de sapatos de que tanto precisava.

O sapateiro é um terceiro personagem invisível para muita gente, mas igualmente importante.

Esta parábola é uma adaptação do primeiro capítulo do livro “O que se vê e o que não se vê”, de Frédéric Bastiat.

Leia de novo. Pense bem no que leu. Olhe ao redor e em como você tem pensado sobre riqueza, liberdade e consumo.

Pense nos efeitos práticos da falácia da janela quebrada: gastar seu dinheiro com o que você não planejou não é nada legal. Quando você vive em uma economia que transforma sua vida em um “bombeiro”, sempre apagando “incêndios”, pouca riqueza é produzida.

Valeu a reflexão?

Foto: Pexels

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