Salve amigo e amiga, tudo bem? Hoje vou sair (um pouco) da minha zona de conforto para falar de fundos, olha só que legal! Em específico, quero tratar de um ponto um tanto polêmico que são as (altas) taxas de administração e performance dos Fundos de Investimento.
Entendendo
Existem tipos diferentes de Fundos, os três principais são:
- Fundos de renda fixa,
- Fundos de ações,
- Multimercado.
Há uma forma que todos usam para ganhar dinheiro, que é através da taxa de administração, que costuma ser um percentual (que varia muito) anual do capital investido.
No entanto, há fundos que, além dessa taxa, cobram uma taxa de performance. Se a rentabilidade superar o índice ao qual o fundo é referenciado, o investidor paga um percentual (que varia muito também) sobre os ganhos que superarem o índice.
Por exemplo, um fundo que usa o CDI como referência cobraria hipoteticamente 20% sobre todos os ganhos acima do CDI. Logo, se os gestores conseguiram entregar 105% do CDI, o investidor pagará 20% em cima dos 5% acima do índice.
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Pagando bem…
É nessas horas que a educação financeira, isso é, conhecimento e informação, fazem toda a diferença. Como sempre repito, a vida não se trata de escolhas binárias, certo e errado, zero e um.
Quando falamos dos fundos é a mesma coisa: tanto quem fala “fuja, a taxas de administração e performance matam” ou “se cobra taxa de performance é bom, porque eles vão buscar ganhos” carecem de um “depende“.
Por exemplo, um fundo de renda fixa, que busca o CDI e tem um histórico de praticamente andar “junto”, não justifica o custo de administração e muito menos performance. Afinal, que performance seria essa?
Você é capaz de conseguir melhores resultados, com mais segurança, sem a necessidade de um gestor.
Do outro lado, um fundo que cobrou 20% de taxa de performance sobre o que passar do CDI, e entregou 2000% de retorno nos últimos 10 anos, é um belo negócio, não?
Lembrando que esse resultado já é líquido da taxa de administração e performance. Para se ter ideia, o CDI no mesmo período foi de 237%.
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A escolha e a responsabilidade são suas
Em todo prospecto de fundos ou contratos de quaisquer investimentos, você verá os dizeres “rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura” ou algo parecido, além do que, o “investidor se declara ciente dos riscos“. Traduzindo: a responsa é sua!
Não é porque o fundo “performou” de maneira fantástica nos últimos 10 anos que seu desempenho irá se repetir. E se por acaso decidir por seu dinheiro em um desses e o resultado não for o esperado, não adianta por a responsabilidade “no carinha do Dinheirama“, combinado?
O outro lado também é verdadeiro: se decidir sempre pelo caminho “mais conservador”, não adianta chorar sobre o caderno de economia mais tarde. Quem procura grandes resultados, precisa estar disposto a correr riscos proporcionais.
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Conclusão
Para toda escolha, existe uma renúncia. Para cada ganho, uma perda, e assim por diante. Não dá para ganhar sempre e nem acertar tudo. É virtualmente impossível acertar os melhores investimentos. Daí o motivo de falarmos tanto em diversificação.
Por isso, mais do que o Fundo que rende muito, quem faz a diferença é o investidor, como você já me ouviu falar muitas vezes.
O bom investidor sabe que, Fundos desse tipo requerem tempo para que o resultado seja bom, por isso, não vão colocar lá um dinheiro que possam precisar no curto prazo.
Então não adianta ir com tudo no primeiro fundo que encontrar, sem considerar todas as variáveis, principalmente, as pessoais. Fundos de renda variável sofrem perdas vez ou outra, e o segredo é manter-se firme para não realizar prejuízo.
Agora: se é seu único dinheiro, você tem baixa tolerância ao risco e a volatilidade, talvez seja melhor você procurar algo mais adequado ao seu perfil, desde que não pague taxas absurdas para fazer o mesmo que faria sozinho no Tesouro Direto, combinado?
Estude, leia, pratique e, acima de tudo, respeite-se. Aproveite o fim de semana que está chegando para curtir a família. Vida plena e próspera, caro amigo. Um abraço!