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Fusão entre PagBank e Stone é urgente

Mercado Pago tem se mostrado um concorrente ainda mais forte no setor e acelerado a necessidade de combinação

por Gustavo Kahil
3 min leitura
PagBank Stone

A operação brasileira do Mercado Pago tem se mostrado um concorrente ainda mais forte no setor de pagamentos e crédito do que se previa, avalia o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (5).

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O analista Pedro Leduc chama a atenção para o crescimento acelerado da empresa, com taxas de recebimento (take-rates) quase duas vezes maiores que as de PagBank (PAGS; PAGS34) e Stone (STNE; STOC31), potencialmente acelerando uma fusão entre as duas.

O Mercado Pago se destacou ao integrar com sucesso o fluxo de e-commerce de seus clientes e comerciantes com seus serviços de pagamentos e crédito, ao mesmo tempo em que expande suas operações no mercado offline.

Essa estratégia, combinada com o uso inteligente de dados, tornou seus clientes menos sensíveis ao preço e criou um ecossistema altamente eficiente.

Além disso, o Mercado Pago já possui uma operação de crédito mais desenvolvida, com um portfólio de empréstimos maior e uma maior disposição para oferecer linhas de crédito não garantidas, o que contribui significativamente para sua lucratividade.

PagBank e Stone

Enquanto isso, PagBank e Stone têm buscado agregar valor aos clientes de formas distintas. A Stone tentou expandir seus negócios com soluções de software e, mais recentemente, serviços bancários, enquanto o PagBank focou diretamente em oferecer uma experiência bancária completa.

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Contudo, o crescimento acelerado do Mercado Pago levanta preocupações sobre a capacidade das operações independentes de PagBank e Stone competirem no longo prazo sem considerar a consolidação.

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O relatório sugere que o cenário competitivo intenso, impulsionado pela ascensão do Mercado Pago, torna a fusão entre PagBank e Stone uma possibilidade mais concreta. A união das duas empresas poderia criar um competidor mais robusto.

Para o Itaú BBA, o PagBank segue com recomendação de “Outperform”, com um preço-alvo revisado de US$ 16 por ação para o final de 2025. Já a Stone, apesar de mostrar uma posição estável, manteve a recomendação de “Market Perform”, com um novo preço-alvo de US$ 15 por ação para o mesmo período.

Em 21 de julho, o Itaú BBA já falava sobre a fusão. Conforme as estimativas iniciais, as sinergias poderiam ficar entre R$ 10 a 18 bilhões.

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