O Goldman Sachs reduziu nesta terça-feira sua probabilidade de início de uma recessão nos Estados Unidos nos próximos 12 meses para 15%, contra 20% antes.
Os dados positivos sobre a inflação e o mercado de trabalho levaram ao corte, escreveu o economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, em uma nota.
O banco de investimentos disse que espera uma reaceleração da renda real disponível no próximo ano, em função da continuidade do crescimento sólido do emprego e do aumento dos salários reais.
Ele também observou que o impacto do aperto da política monetária continuará a diminuir antes de “desaparecer completamente” no início de 2024.
Os gastos dos consumidores dos EUA aceleraram em julho, mas a desaceleração da inflação fortaleceu as expectativas de que o Federal Reserve vai manter a taxa de juros em sua reunião de política monetária deste mês.
O Goldman Sachs disse acreditar que a abordagem de cautela do chair do Fed, Jerome Powell, sinaliza que um aumento em setembro está “fora de cogitação” e que o obstáculo para um aumento em novembro é “significativo”.
O Goldman acrescentou que espera cortes “muito graduais” de 25 pontos-base por trimestre a partir do segundo trimestre de 2024.