O Hamas disse ter recebido no sábado (horário local) a resposta oficial de Israel a sua posição sobre as negociações de cessar-fogo e estudará a proposta antes de apresentar sua resposta, disse o vice-chefe do grupo em Gaza, Khalil Al-Hayya, em um comunicado.
Mais cedo, o grupo criticou um apelo de Estados Unidos, Brasil e outros 16 países pedindo que o grupo liberte todos os reféns como um caminho para acabar com a crise, dizendo que a proposta não atende às demandas palestinas.
O apelo dos países pela libertação dos reféns ressalta que entre os sequestrados pelo Hamas estão cidadãos dos signatários e o destino da população de Gaza e dos aprisionados é motivo de preocupação internacional.
Cessar-fogo
“Salientamos que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim crível das hostilidades. Os habitantes de Gaza poderiam regressar a suas casa e as suas terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias”, diz o texto.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro do ano passado, dando início a uma ofensiva violenta de Israel contra a Faixa de Gaza, na caça aos militantes do Hamas.
Parte dos sequestrados foi liberta durante um breve cessar-fogo em novembro.
Michel Nisenbaum, de 59 anos, sequestrado pelo Hamas, é um cidadão brasileiro que mora em Israel desde a adolescência. Outros três brasileiros foram mortos pelo grupo no dia do ataque.