A Heineken vendeu mais cerveja do que o esperado no primeiro trimestre, relatando seu primeiro crescimento trimestral anual em volumes em um ano e manteve nesta quarta-feira previsão de resultado para 2024.
Comentando sobre desempenho no Brasil, o presidente-executivo, Dolf van den Brink, afirmou que a companhia se tornou a marca número 1 em valor no país e que a receita líquida cresceu entre 10% e 14% no período, impulsionada por crescimento de um dígito alto nos volumes vendidos, aumentos de preços e foco em marcas premium.
A segunda maior cervejaria do mundo, que no Brasil disputa mercado com a Ambev (ABEV3), afirmou que os volumes globais de venda de cerveja aumentaram 4,7% organicamente no período de janeiro a março, superando o crescimento de 2,5% esperado por analistas, segundo levantamento da empresa.
A Heineken 0,0 cresceu volume entre os mais jovens, com crescimento de dois dígitos em todas as regiões, liderados pelo Brasil, Vietnã e China.
A Heineken está focada em restaurar o crescimento do volume este ano, que foi prejudicado em 2023, quando a empresa aumentou preços para compensar custos crescentes desde energia até cevada.
Brink disse que todas as regiões registraram maior volume e receita líquida. Ainda assim, a cervejaria disse que continua a ver o ambiente econômico como “desafiador e incerto”.
“Apesar do sólido início do ano, não podemos extrapolar o crescimento da receita para o resto do ano”, disse.
Desempenho superior
Laurence Whyatt, analista do Barclays, destacou uma recuperação no Vietnã, mercado de alta margem, bem como um desempenho promissor da companhia no México e no Brasil.
“Não há como negar que o negócio parece ter virado a página e continuamos a esperar melhorias durante o ano”, disse Whyatt.
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