A produção total de café do Brasil em 2024 foi estimada nesta quinta-feira em 60,2 milhões de sacas de 60 kg, alta de 5,6% em relação a 2023, apontou um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), citando avanços nas safras de grãos arábicas e canéforas.
O IBGE indicou ainda que houve um aumento de 1,4% em relação à previsão do mês anterior.
A produtividade média da safra que está começando a ser colhida no Brasil deverá aumentar 4,2% na comparação com o ciclo de 2023.
O IBGE afirmou que a produção de café arábica foi estimada em 41,2 milhões de sacas de 60 kg, aumentos de 0,6% em relação à projeção do levantamento anterior e de 4,5% na comparação com ano passado.
“Para a safra do corrente ano, se aguarda uma bienalidade positiva, portanto, um aumento da produção em relação ao ano anterior”, disse o IBGE.
Embora nos últimos anos problemas climáticos tenham colaborado para a inversão da bienalidade em algumas lavouras, o IBGE aponta que de maneira geral será o ano de produtividade positiva do ciclo do arábica.
Para o café canéfora, a estimativa da produção foi estimada em 18,9 milhões de sacas de 60 kg, acréscimos de 3,2% em relação à previsão do mês anterior, devido ao aumento de 2,6% no rendimento e crescimento de 0,6% na área colhida.
Em relação a 2023, a produção de canéforas (robusta e conilon) deve aumentar 8,1%, resultado dos crescimentos de 6,2% no rendimento médio e de 1,8% na área colhida, disse o IBGE.
Alguns produtores de Rondônia já começaram a colheita da safra de robusta na última semana. No Espírito Santo, as atividades devem começar nesta ou na próxima semana para o conilon, de acordo com análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
Já a colheita de café arábica provavelmente deve se iniciar em meados de maio, disse o Cepea.