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Ibovespa recua com IPCA-15 acima do esperado

O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 14 de agosto, cedia 0,42%

por Reuters
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Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) recuava nesta quinta-feira, enfraquecido pela queda dos preços de commodities como petróleo e minério de ferro no exterior, enquanto, na agenda brasileira, o IPCA-15 avançou mais do que o esperado em julho.

Por volta de 10h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 0,58%, a 125.693,24 pontos. O volume financeiro somava 1,7 bilhão de reais.

De acordo com relatório Diário Técnico da Ágora Investimentos, o Ibovespa segue corrigindo parcialmente o forte movimento de alta recente e, neste momento, sinaliza a busca pela região de suporte em torno dos 125.500 pontos.

Em Wall Street, os principais índices acionários não mostravam uma direção única, ainda fragilizados pela fraqueza de ações de tecnologia, com investidores também avaliando dados divergentes sobre a economia norte-americana.

O PIB dos EUA no segundo trimestre cresceu acima do esperado e os pedidos de auxílio-desemprego recuaram mais do que o previsto na semana encerrada em 20 de julho, enquanto as encomendas de bens duráveis caíram no mês passado, contrariando projeções de alta.

No Brasil, o IPCA-15 subiu 0,30% em julho, desacelerando ante a alta de 0,39%, mas ainda assim ficando acima das previsões de economistas. A alta em 12 meses passou para 4,45%, perto do teto da meta de inflação.

De acordo com o Departamento de Pesquisa Econômica do Banvo Daycoval, o IPCA-15 não mostrou piora qualitativa da inflação.

“Contudo, a persistência dos serviços subjacentes e dos intensivos em trabalho em patamar elevado ainda constituem desafio importante, necessitando de persistência e firmeza da autoridade monetária”, afirmou.

Destaques

 Petrobras (PETR4) cedia 1,19%, conforme os preços do petróleo voltaram a recuar no exterior, onde o barril de Brent era negociado a 80,87 dólares, queda de 1,03%.  Petrobras (PETR3) caía 1,34%.

Vale (VALE3) recuava 0,25% antes do balanço do segundo trimestre, após o fechamento. Na Ásia, o minério de ferro ampliou perdas, com o futuro de referência na Bolsa de Cingapura caindo abaixo de 100 dólares por tonelada. Na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, o contrato mais negociado teve a quinta queda seguida

Itaú Unibanco (ITUB4) caía 0,35%, contaminado pelo viés mais negativo generalizado na bolsa, com o setor como um todo no vermelho.

Bradesco (BBDC4) perdia 0,48%, Banco do Brasil (BBAS3) recuava 0,37% e Santander Brasil (SANB11) era negociado em baixa de 0,92%.

Vamos (VAMO3) recuava 2,11%. Relatório de analistas do Bradesco BBI sobre o setor, no qual estimaram lucro líquido de 201 milhões de reais para a companhia no segundo trimestre, bem como queda nas margens das concessionárias à medida que a empresa reduz os estoques. Também reduziram o preço-alvo de 13 para 12 reais.

MRV&Co (MRVE3) avançava 1,52% e Eztec (EZTC3) subia 0,44%, destoando do movimento mais negativo nas construtoras, com o índice do setor imobiliário na B3, que também inclui papéis de empresas de shopping centers, em queda de 0,47%.

– ETERNIT ON, que não faz parte do Ibovespa, desvalorizava-se 2,76%, tendo de pano de fundo comunicado da empresa afirmando que o Ministério Público de São Paulo “não se opôs” ao encerramento do processo de recuperação judicial que foi pedido pelo grupo fabricante de materiais de construção.

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