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Ibovespa atinge 135,1 mil e Azul dispara 10%

O giro voltou a ficar fraco nesta abertura de semana, a R$ 15,8 bilhões, tendo convergido para R$ 20 bilhões no fechamento da anterior

por Redação Dinheirama
3 min leitura
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O Ibovespa (IBOV) lutou pelos 135 mil pontos ao longo da tarde, permanecendo lateralizado desde que perdeu o patamar dos 136 mil pontos após o fechamento de 5 de setembro.

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Ainda assim, nesta segunda-feira, 16, conseguiu emendar a segunda sessão de alta, pouco acima da estabilidade no encerramento, aos 135.118,22 pontos: um avanço de 0,18% que sucede ganho de 0,64% na sexta-feira.

O giro voltou a ficar fraco nesta abertura de semana, a R$ 15,8 bilhões, tendo convergido para R$ 20 bilhões no fechamento da anterior.

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No mês, o Ibovespa cai 0,65% e, no ano, sobe 0,70%. Entre a mínima e a máxima do dia, o índice foi dos 134.869,97 aos 135.715,10 pontos.

Destaque nesta segunda-feira, Petrobras (PETR3; PETR4) mostrou alinhamento à alta do petróleo na sessão, tanto na ON (+0,99%) como na PN (+1,39%).

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O enfraquecimento global do dólar, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) iniciará na quarta-feira, 18, o ciclo de afrouxamento monetário dos Estados Unidos, impulsionou nesta segunda os preços da commodity, embora permaneça a incerteza com relação ao grau do ajuste desta semana nos juros do Fed: se virá um corte de 0,25 ou 0,50 ponto porcentual.

Por sua vez, refletindo ajuste negativo do minério de ferro na Ásia em nível já depreciado, abaixo de US$ 100 por tonelada, o setor metálico em geral cedeu terreno na B3 nesta abertura de semana, com destaque para Gerdau (GGBR4) (PN -1,70%).

Vale (VALE3), a ação de maior peso individual no Ibovespa, fechou sem variação, estável, após operar no negativo durante a sessão.

Entre os grandes bancos, o dia também foi majoritariamente negativo, à exceção de Banco do Brasil (BBAS3) (ON +0,53%).

Na ponta ganhadora do Ibovespa, Azul (AZUL4) (+10,91%), CSN Mineração (CMIN3) (+6,93%), Santos Brasil (STBP3) (+3,94%) e Lojas Renner (LREN3) (+2,22%). No lado oposto, Embraer (EMBR3) (-5,30%), Petz (PETZ3) (-4,21%), Brava (BRAV3) (-3,81%) e Suzano (SUZB3) (-2,34%).

“Azul em alta hoje, já que foi confirmada a negociação com credores para a troca de dívida por participação na empresa – embora ainda não haja nenhum acordo confirmado”, observa Hemelin Mendonça, sócia da AVG Capital.

Ela destaca também o desempenho de Lojas Renner na sessão, em razão de melhora nas margens, com aumento de lucro, o que resultou em recomendação de compra pelo JPMorgan, com preço-alvo para a ação a R$ 21.

“Tivemos volume baixo hoje na B3, e o destaque foi a convergência do dólar para o importante patamar de R$ 5,5. A sessão foi de amplitude menor de movimento para o Ibovespa à espera do Fed e do Copom ambos na quarta-feira, em dia de alta na curva do DI”, diz Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos. No fechamento desta segunda-feira, o dólar à vista mostrava baixa de 1,02%, a R$ 5,5106.

Guilherme Jung, economista da Alta Vista Research, ressalta a variedade de decisões de política monetária nesta semana, para além do Fed e Copom: Indonésia, também na quarta-feira; Reino Unido, Noruega, Taiwan, Turquia e Ucrânia, na quinta-feira; e China e Japão, na sexta-feira.

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“Cada uma dessas decisões terá implicações sobre a liquidez global e as condições financeiras, em um momento de incertezas sobre o crescimento e a trajetória da inflação”, diz Jung. “Apesar da desaceleração da atividade, a economia dos EUA ainda opera acima do potencial, um sinal de resiliência. No entanto, alguns analistas já antecipam sinais de recessão, sugerindo que o Fed deveria adotar postura mais agressiva para evitar desaceleração abrupta à frente. Já há espaço para um corte de 50 pontos-base, mas acreditamos que o Fed deve começar com um corte de 25 pbs nesta reunião”, acrescenta.

(Com Estadão Conteúdo)

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