Após bater um recorde e fechar perto dos 136 mil pontos, para o Ibovespa (IBOV) vai agora? Segundo o Itaú BBA, se o mercado continuar com força, o índice tem fôlego para buscar até os 150 mil pontos, o que corresponde a uma alta de aproximadamente 10%.
“Depois de um rali de duas semanas, o mercado esticou e chegou ao objetivo daqui para a frente: ou o mercado segue nesse movimento de alta, ou pode ser uma boa hora de proteger os ganhos dos últimos pregões”, aponta o time de análise técnica em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira.
Segundo Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, se o índice continuar marcando novas máximas ou fechar três pregões pelo menos acima dos 134.400 pontos, mostrará resiliência e os próximos objetivos estão em 137.000, 141.000 e 150.000 pontos.
Outro ponto a observar é se o mercado internacional conseguirá superar a máxima da quinta-feira (01/08) e abandonar a tendência de baixa de curto prazo.
“Poderemos ver mais altas em caso de ambos mercados superarem as resistências de curto prazo. O momento para as próximas semanas é posicionar-se na alta com risco calculado em meio a divergências de curto prazo no mercado e, ao mesmo tempo, proteger os ganhos obtidos, após as recentes altas”, pontuam.
Já do lado da baixa, o índice encontra suportes em 133.200 e 131.800 pontos. “Abaixo deste, poderemos ver mais realizações de lucros e o índice encontrará próximos suportes em 128.400, 126.200 e 123.000 pontos”, opinam os analistas.
Gráfico diário do Ibovespa
