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Ibovespa cai 0,37%, aos 127,1 mil, e acumula perda de 0,85% na semana

Em paralelo, no exterior, a identificação de um novo coronavírus na China, com potencial pandêmico segundo avaliação científica, piorou o sentimento do mercado

por Estadão Conteúdo
Ibovespa B3

Com giro a R$ 24,5 bilhões em dia de vencimento de opções sobre ações, o Ibovespa (IBOV) chegou a piorar no meio da tarde, mas moderou o ajuste em direção ao fechamento, em baixa de 0,37%, conservando o nível de 127 mil pontos pela terceira sessão hoje, aos 127.128,06.

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Na semana, teve perda de 0,85%, após avanço de 2,89% no intervalo precedente. Dessa forma, colheu o segundo revés em sete semanas completas desde o início do ano. Em 2025, avança 5,69% e, em fevereiro, sustenta alta de 0,79%.

“O Ibovespa veio ontem de leves ganhos amparado em Vale e na valorização das commodities com alta então no papel da mineradora acima de 3%. Hoje, o índice mais do que devolveu o avanço do dia anterior, com agenda esvaziada e fala do ministro Haddad que, pela manhã, não causou maior impacto sobre a precificação dos ativos”, diz Bruna Centeno, economista e advisor da Blue3 Investimentos.

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Ela acrescenta que, lá fora, o dia foi de baixa para os rendimentos dos Treasuries e, também, para os índices de ações em Nova York, após recuo no índice de confiança do consumidor nos EUA, que contribuiu para reforçar a cautela dos investidores nesta última sessão da semana.

Aqui, no meio da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou abertura de crédito extraordinário de R$ 4 bilhões para linhas do Plano Safra, e criticou a demora do Congresso em aprovar o Orçamento de 2025. Segundo ele, os recursos serão acomodados dentro dos limites do arcabouço fiscal quando o orçamento for aprovado.

Em paralelo, no exterior, a identificação de um novo coronavírus na China, com potencial pandêmico segundo avaliação científica, piorou o sentimento do mercado e deu impulso às ações de empresas farmacêuticas em Nova York.

Por lá, contudo, os principais índices fecharam em baixa de 1,69% (Dow Jones), 1,71% (S&P 500) e 2,20% (Nasdaq).

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À tarde, a retomada da retórica protecionista por Trump, ao reiterar que anunciará em 2 de abril tarifas de 25% sobre carros importados, não contribuiu para o apetite por ativos de risco nesta sexta-feira.

Por aqui, o dólar encerrou o dia bem mais perto da máxima (R$ 5,7362) do que da mínima (R$ 5,6943) da sessão, em alta de 0,46%, a R$ 5,7306. Na B3, o Ibovespa tocou mínima a 126 483,02 pontos, em queda então de 0,88%.

No quadro mais amplo, porém, a especialista da Blue3 destaca a tendência de prosseguimento do ajuste de baixa do dólar frente a moedas de referência e também ao real, em meio à expectativa de entendimento entre EUA e China que evite escalada protecionista que era sinalizada pelo presidente americano, Donald Trump, desde antes da posse em 20 de janeiro.

Assim, embora a moeda americana tenha avançado 0,60% frente ao real na semana, ainda acumula perda de 1,82% no mês.

Na B3, as expectativas para o comportamento das ações no curtíssimo prazo permaneceram inalteradas no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira.

Como na última edição, entre os participantes, as previsões de alta, queda e estabilidade para o Ibovespa na próxima semana permaneceram com fatia de 33,33%, cada.

Nesta sexta-feira, o desempenho das ações de primeira linha foi negativo, à exceção da principal delas, Vale (VALE3), que fechou na máxima do dia, a R$ 58,16, em alta de 0,73%, após ganho de 3,68% ontem – na semana, o papel da mineradora avançou 4,47%, colocando a alta do mês a 7,37%.

B3, Ibovespa
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

Em dia negativo para as cotações do petróleo, Petrobras (PETR3;PETR4) cederam hoje 0,56% e 0,29%, ainda retendo ganho de 3,45% e de 2,54% na semana, pela ordem.

A semana, por outro lado, foi negativa para as ações de grandes bancos, com destaque para Bradesco, que cedeu 2,07% (ON) e 2,87% (PN) (BBDC3;BBDC4) no intervalo.

Nesta sexta-feira, as perdas entre as maiores instituições ficaram entre 0,07% (Banco do Brasil ON) (BBAS3) e 0,92% (Bradesco PN), moderando a baixa em direção ao fechamento – o que contribuiu para a relativa melhora do Ibovespa, assim como o desempenho de Vale.

Na ponta ganhadora do Ibovespa na sessão, destaque para Automob (+3,85%), CVC (+1,66%), WEG (WEGE3) (+1,63%) e Marfrig (MRFG3) (+1,62%).

No lado oposto, Lojas Renner (LREN3) (-14,00%), que divulgou balanço trimestral na noite anterior, à frente de PetroReconcavo (RECV3) (-4,78%), Embraer (EMBR3) (-3,67%) e Localiza (RENT3) (-3,66%).

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