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Ibovespa cai 0,57% com Vale e Petrobras antes de decisão de juros

Investidores estão se posicionando em ações do setor de consumo e varejo, que possuem um peso menor no índice

por Reuters
3 min leitura
Mercados

O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, pressionado particularmente pelo declínio de Petrobras e Vale, em sessão também marcada por expectativas para o desfecho da reunião de política monetária do Banco Central.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,57%, a 121.248,39 pontos. O volume financeiro somou 23,2 bilhões de reais.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anuncia na quarta-feira, após o fechamento do mercado, sua decisão sobre a Selic, atualmente em 13,75%. A perspectiva é de começo de um ciclo de corte, mas não há consenso sobre a magnitude.

De acordo com a sócia e especialista da Blue3 Investimentos, Bruna Centeno, há uma expectativa muito grande para a decisão do Copom, com a maior parte do mercado esperando um corte de 0,25 ponto percentual, mas alguns prevendo uma queda de 0,50 ponto.

“Todo mundo quer saber qual será o tom do Copom”, acrescentou.

O BC mantém a Selic em 13,75% ao ano desde setembro de 2022, quando interrompeu um agressivo ciclo de altas que tirou a taxa de uma mínima histórica de 2% — atingida em agosto de 2020, quando a economia sentia os efeitos da pandemia de Covid-19.

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Pesquisa da Reuters com 46 economistas mostrou que 36 esperam que o BC cortará os juros básicos em 0,25 ponto, enquanto dez aguardam uma queda de 0,50 ponto. Na curva de DI, também não há consenso sobre o resultado da reunião.

Estrategistas do BTG Pactual avaliam que a perspectiva de o BC dar início a um ciclo de afrouxamento monetário neste mês pode impulsionar ainda mais as ações brasileiras. Em relatório a clientes, eles afirmaram que ainda há espaço para ganhos na bolsa.

Destaques

PETROBRAS (PETR4) caiu 1,64%, a 30,6 reais, em meio a ajustes após alta de 4,5% na véspera. Também no radar estiveram declarações do CEO da estatal noticiadas pela mídia após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, de que a companhia não irá aumentar combustíveis agora. A petrolífera também divulga nesta semana o resultado do segundo trimestre. No exterior, o petróleo Brent cedeu 0,6%.

VALE (VALE3) cedeu 1,39%, a 68,2 reais, tendo como pano de fundo um desempenho desigual dos futuros do minério de ferro na Ásia, com agentes contrabalançando as últimas diretrizes das políticas de estímulo da China e com a persistência de preocupações com um excesso de oferta. Novos dados da China mostraram que a atividade industrial na segunda maior economia do mundo voltou a contrair em julho.

SABESP (SBSP3) recuou 4,13%, a 55,7 reais, quebrando uma série de sete altas, em que acumulou um avanço de quase 8%. Na véspera, após o fechamento, o governo de São Paulo anunciou que seguirá com o processo de privatização da companhia por meio de um modelo que envolverá um “follow-on” (oferta pública de ações) da empresa. COPEL PNB, que já está com seu processo de privatização em andamento, subiu 0,84%.

AREZZO (ARZZ3) fechou em baixa de 3,28%, a 79,7 reais, em desempenho misto do setor, tendo como pano de fundo decisão do BTG Pactual de excluir os papéis da empresa de seu portfólio recomendado para agosto. Na contramão, GRUPO SOMA ON subiu 1,78%.

IGUATEMI (IGTA11) subiu 2,47%, a 22,42 reais, antes da divulgação do balanço ainda nesta terça-feira. Analistas do Safra estimam que a companhia deve ser o destaque positivo entre as empresas de shopping center na temporada de resultados do segundo trimestre. No setor, ALIANSCE (ALSO3) ganhou 2,1% e MULTIPLAN (MULT3) encerrou com acréscimo de 0,95%.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) valorizou-se 2,39%, a 3,43 reais, ampliando o rali recente e chegando a seis pregões sem sinal negativo, com ganho acumulado de cerca de 14%. Na coluna negativa, VIA ON cedeu 1,85%.

KLABIN (KLBN11) caiu 1,09%, a 22,75 reais, apesar do lucro estável no segundo trimestre ano a ano e declínio na base trimestral, com queda de vendas e nos preços de papel e celulose. SUZANO (SUZB3), que reporta balanço na quarta-feira, após o fechamento do mercado, subiu 0,64%.

BRADESCO (BBDC4) encerrou com declínio de 0,24%, a 16,62 reais, a poucos dias da divulgação do resultado do segundo trimestre. No setor, ITAÚ (ITUB4), que apresentará seus números na próxima semana, subiu 0,3%.

MINERVA (BEEF3) valorizou-se 1,29%, a 10,22 reais, em sessão positiva para o setor de proteínas, com JBS (JBSS3) em alta de 1,28% e MARFRIG (MRFG3) avançando 0,4%.

TIM (TIMS3) encerrou com variação positiva de apenas 0,07%, a 14,35 reais, mesmo após divulgar na noite da véspera um salto de 104% em seu lucro líquido normalizado do segundo trimestre, impulsionado pelos serviços de telefonia móvel. Em teleconferência com analistas, executivos da companhia ainda afirmaram ver “upside risks” para a performance da companhia.

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