Brasil
O futuro da bolsa brasileira amanhece em queda nesta sexta-feira (30), refletindo uma curva na abertura de juros ontem, em meio a questões fiscais.
Ontem, o Banco Central do Brasil (BCB) anunciou leilão de venda à vista de US$ 1,5 bilhões em 30 de agosto, dado a volatilidade no câmbio nos últimos dias. Na véspera, o dólar bateu R$ 5,62.
Por hoje, será divulgado o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, com o detalhamento das despesas e das receitas para o próximo ano. O mercado se atenta aos números para avaliar se o resultado primário projetado pelo governo é compatível com a meta de primário zero estabelecida para o próximo ano.
Por fim, os investidores se voltam à presença de Roberto Campos Neto e do Fernando Haddad na Expert 2024.
EUA
Os futuros americanos registram direções mistas, com os investidores focando em empresas de setores mais cíclicos, em expectativa com a queda de juros que está por vir.
Hoje pela manhã, será divulgado o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) às 9h30, o indicador favorito do Federal Reserve (Fed). O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,05% para gastos mensais e 0,02% para o rendimento pessoal.
Ásia
Os mercados acionários da Ásia encerram o dia em alta, impulsionados por mais uma expectativa de medidas de estímulos ao setor imobiliário enfraquecido na China.
O governo chinês está considerando permitir que os proprietários de imóveis refinanciem suas hipotecas, com o objetivo de reduzir os custos de empréstimos e incentivar o consumo, conforme noticiado pela Bloomberg durante a madrugada.
No Japão, a inflação para subiu 2,6% em agosto ante 2,2% em julho, atingindo o maior nível desde março. O diretor do banco Central do Japão (BoJ) já deu indícios de que poderá subir novamente a taxa de juros, caso a inflação persista resiliente.
Europa
Os mercados europeus operam em alta pela quarta semana seguida, impulsionadas pela perspectiva de taxas de juros mais baixas depois que a inflação preliminar em algumas das maiores economias da região diminuiu ainda mais, com destaque a Alemanha, que desacelerou para 1,9% em agosto.
(Por Ted Duarte)