Brasil
O futuro da bolsa brasileira amanhece nesta sexta-feira (20) em queda, com os investidores repercutindo a última decisão do Banco Central do Brasil de aumentar a taxa de juros.
No comunicado, o colegiado adotou discurso mais duro, reforçando o compromisso de fazer com que a meta de inflação chegue para 3%.
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Em seu cenário de referência, o BC projetou inflação de 4,3% em 2024, de 3,7% em 2025 e de 3,5% no primeiro trimestre de 2026 (atual horizonte relevante).
O dólar à vista se reaproxima dos R$ 5,40, com as cotações reagindo às decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos.
EUA
Os futuros americanos operam de forma mista, após euforia com o anúncio do corte de juros de 0,5% nos Estados Unidos, que fez com que o S&P 500 e o Dow Jones renovassem a máxima histórica na quinta-feira. Hoje, os investidores parecem aumentar a cautela. Além disso, os pedidos-iniciais de seguro-desemprego divulgados ontem vieram em 219 mil na semana passada, menores do que o esperado.
No radar corporativo, a FedEx recuou 11% no after hours após cortar sua projeção de lucros e receita para o ano. Já a Nike subiu mais de 7% após o anúncio de que o CEO, John Donahoe, deixará o cargo em 13 de outubro.
Ásia
Os principais mercados acionários da Ásia encerraram o dia em alta nesta sexta-feira, impulsionados pela decisão do Banco do Japão de manter as taxas de juros inalteradas e adotar uma abordagem mais cautelosa em relação ao aperto monetário. Na China, o Banco Central manteve as taxas de empréstimo de 1 ano em 3,35% e de 5 anos em 3,85%.
Europa
Os principais mercados europeus operam em queda após o otimismo gerado pelas decisões dos bancos centrais sobre taxas de juros. As vendas no varejo do Reino Unido superaram as expectativas em agosto, com alta de 1%. Por hoje, o mercado aguarda os dados de confiança do consumidor europeu.