Brasil
Futuro da bolsa abre em queda nesta sexta-feira (02), em meio a aversão global nas principais bolsas. Para hoje, o destaque fica para os dados de produção de industrial de junho com consenso LSEG projetando alta de 2,4%.
No radar político, o governo pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais prazo para acordo com Eletrobras (ELET3) sobre participação na empresa. Além disso, o STF prorrogou a suspensão do pagamento da dívida de Minas Gerais com governo federal até 28 de agosto.
EUA
Os índices futuros americanos caem enquanto o mercado aguarda o relatório de emprego (payroll) dos EUA de julho, que será divulgado às 9h30 (horário de Brasília). Este relatório é crucial para avaliar a saúde do mercado de trabalho e ajustar as expectativas sobre a taxa do Fed. A previsão é de criação de 175 mil empregos, com a taxa de desemprego permanecendo em 4,1%, a mais alta desde novembro de 2021, após aumentos nos últimos três meses.
No radar corporativo, a Intel caiu 19% ano after hours pós projeções fracas e demissões; a Amazon caiu 7% devido ao não atingimento das estimativas sobre a receita do segundo trimestre e emitir previsão fraca. O destaque positivo fica para a Apple, que divulgaram resultados acima do esperado.
Por fim, as gigantes da energia Chevron e Exxon Mobil divulgarão seus resultados trimestrais hoje antes da abertura do mercado.
Ásia
Os principais mercados asiáticos fecharam em baixa nesta sexta-feira, após surpresas negativas em Wall Street devido aos dados de atividade industrial virem mais fracos do que o esperado, o que impactou principalmente a bolsa de Tóquio.
O índice Nikkei sofreu uma queda de -5,81% com os sinais de enfraquecimento da economia americana e aos efeitos do aumento na taxa de juros pelo Banco do Japão (BoJ).
Europa
Os principais mercados europeus abrem em queda, em meio a temores de uma recessão global após os dados mais fracos dos EUA serem divulgados.
Ainda, os mercados repercutem as ações de alguns dos principais bancos centrais no mundo: O Banco da Inglaterra cortou as taxas de juros pela primeira vez desde 2020, o Fed dos EUA manteve as taxas e o Banco do Japão as aumentou esta semana. Além disso, os lucros corporativos instáveis e a divulgação de dados no mercado europeu contribuíram para a queda. Tudo isso, somado a outros fatores, trazem um viés mais cauteloso por parte dos investidores.
(Por Ted Duarte)
